Obstetra discute riscos da cesariana em gestantes
O Ministério da Saúde recomenda que 70% dos partos sejam normais e que no máximo 30%, havendo indicação médica, sejam cesarianas. No mês passado, entretanto, as cesarianas representaram 90% dos 150 partos de conveniados realizados no Instituto da Mulher.
No Dia do Obstetra, comemorado ontem, profissionais discutem os benefícios do parto normal para as gestantes e os riscos do excessivo número de cesarianas.
Com 38 anos de profissão, a obstetra Aurelita Moraes Pimentel defende o parto normal, que permite uma recuperação mais rápida e alta em apenas 24 horas.
Já na cesariana, a alta pode ocorrer em 48 horas, mas a recuperação é muito mais lenta e pode levar semanas após o parto. “Há ainda os riscos inerentes a toda intervenção cirúrgica, dentre eles, a exposição a infecções, anestesia etc. Por isso, é preciso haver indicação cirúrgica, mas a decisão deve ser de comum acordo entre médico e paciente”, afirmou.
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