Médica quer padronizar critérios para definir infecção hospitalar neonatal
A médica infectologista Roseli Calil, neonatologista da Universidade de Campinas (Unicamp), anunciou hoje que pretende retomar um projeto antigo dos infectologistas, que buscam há anos formas de padronizar critérios de infecção hospitalar neonatal. “O trabalho é difícil, pois tais critérios dependem de inúmeras variáveis e variam de hospital para hospital”, disse a gerente de Riscos e Infecção Hospitalar, Tereza Tenório.
A especialista foi a convidada do projeto Rede Sentinelas em Ação, videoconferência que esta semana debateu o tema “Sepse Neonatal: Conceito, fatores de risco e prevenção”. A palestra foi acompanhada por profissionais da UTI Neonatal, do Instituto da Mulher e da Pediatria da Santa Casa de Maceió, além de outros 370 participantes espalhados em 62 instituições de todo o País.
Também acompanharam a videoconferência no Centro de Estudos, a médica assistente da UTI, Délia Hermann, e a médica assistente do Alojamento Conjunto, Dilma Carvalho (foto). Elas destacaram que a experiência bem sucedida de Roseli Calil na Unicamp baseia-se na adoção e prática de cuidados básicos, como a higienização correta e cuidadosa das mãos; o uso de sanitizante com alto poder de desinfecção; eliminação de maus hábitos, como a circulação do profissional pelo hospital usando a bata de trabalho; a adoção de rotinas para receber crianças de outros serviços hospitalares, dentre outros.
A Rede Sentinela visa a obtenção de informação ou notificação de eventos relacionados a produtos de saúde, assim como a melhoria da qualidade de serviços hospitalares oferecidos à população. O Hospital Universitário e a Santa Casa de Maceió são os dois únicos Hospitais Sentinela integrantes da rede em Alagoas.
Fonte: Assessoria de Comunicação – Santa Casa de Maceió
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