Metade dos idosos com mais de 80 anos sofrem quedas
O Curso de Envelhecimento Ativo, promovido pelo Serviço de Geriatria da Santa Casa de Maceió, aborda hoje (18/05), às 14 horas, um tema que mobiliza geriatras, fisioterapeutas, engenheiros, arquitetos e demais profissionais que lidam com idosos: o risco de quedas.
O fisioterapeuta Marcone Braga da Silva, que ministrará a palestra, frisa que as quedas são um motivo de preocupação permanente na vida dos idosos, seja em casa, seja em locais públicos. Para se ter uma idéia da gravidade do problema, metade das pessoas com mais de oitenta anos sofrem quedas e, pior, mais da metade delas costumam repetir a queda em até um ano.
Uma estatística do Ministério da Saúde apontou também que a taxa de óbito entre idosos com mais de 80 anos – em decorrência das quedas – é em torno de 15%, sendo uma das maiores causas externas de mortalidade nessa faixa etária. “Por isso abordaremos as incidências, os riscos, os cuidados preventivos, além dos exercícios para fortalecer a musculatura dos participantes do curso”, frisou Marcone Braga.
O evento destina-se a idosos, sejam usuários da Santa Casa de Maceió, colaboradores da instituição, seus parentes ou pessoas da comunidade. O projeto é coordenado pela geriatra Helen Arruda com o apoio de profissionais de diversas áreas e setores da instituição. O investimento para participar do curso é uma lata de leite ou um pacote de fralda geriátrica para doação a pacientes carentes.
Causas – Várias são as causas mencionadas para o aumento do risco de quedas com o passar do tempo. Em torno dos 30 anos de vida o cálcio deixa de ser reposto no organismo de maneira uniforme, fazendo com que alguns locais da nossa massa óssea se tornem mais frágeis, podendo comprometer o nosso equilíbrio.
Alterações sensoriais nas idades mais avançadas, que atingem a visão e a audição podem também comprometer a nossa postura e equilíbrio. Fraqueza muscular e doenças degenerativas podem somar-se aos fatores mencionados anteriormente. A lista de fatores relacionados a modificações do corpo humano, decorrentes da idade avançada, e que podem facilitar a perda do equilíbrio corpóreo é longa, e uma correlação objetiva entre todos esses fatores e o risco de quedas, ainda não está disponível.
Fonte: Assessoria de Comunicação – Santa Casa de Maceió
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