Afeto, carinho e presentes marcam o Natal das crianças do Centro de Oncologia
O abraço cercado de afeto e carinho da fisioterapeuta Andréa Dourado no pequeno Josivaldo simbolizou a essência da festa promovida para as mais de 100 crianças do Centro de Oncologia da Santa Casa de Maceió.
Segundo a assistente social Clara Soares, que lançou e articulou o projeto Mãos Fofinhas, as crianças em tratamento contra o câncer deram uma pausa nas aplicações de quimioterapia para um dia inteiro de diversão.
Na programação, apresentações de palhaços, mágicos, fantoches e grupos de balé. No cardápio, tudo aquilo que está fora da dieta dos pacientes mirins em tratamento contra o câncer, como crepes, sorvetes, tortas, doces, refrigerantes e sanduíches. Mas, o ponto alto do evento foi mesmo a entrega de presentes pelos padrinhos e madrinhas que aderiram ao projeto.
Conforme explicou Clara Soares, os padrinhos são convidados a adotar uma ou mais crianças atendidas no Centro de Oncologia e presenteá-las com roupas, calçados e brinquedos. O próprio provedor Humberto Gomes de Melo convidou nominalmente cada criança com seu respectivo padrinho ou madrinha.
“Mais que presentes, o que essas crianças precisam mesmo é de afeto e de atenção”, disse Andréa Dourado, ao lado do filho Maurício e de seu esposo, o hemodinamicista Gilvan Dourado. Além do casal, participaram do Projeto Mãos Fofinhas vários voluntários da sociedade alagoana, da Rede Feminina de Combate ao Câncer e da própria Santa Casa de Maceió, entre médicos, gerentes, supervisores e colaboradores.
Em seu discurso, o provedor agradeceu o trabalho da Rede Feminina e de muitos voluntários anônimos que contribuem com o Centro de Oncologia e que ajudaram a tornar realidade aquela festa. Ele também citou o comodoro Ênio Barbosa, que vem disponibilizando o agradável Clube Motonáutica para sediar o evento.
Já a psicanalista Rosinete Mendonça de Melo, esposa do provedor Humberto Gomes de Melo, deixou uma mensagem de esperança para as crianças, adolescentes e jovens presentes no evento, lembrando que era preciso viver intensamente e conviver com serenidade com o tratamento contra o câncer.
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