Carnaval: choque térmico e esforço físico são prejudiciais após uma “gorda” refeição
Quem dispensa no final de semana ou durante o carnaval uma gorda feijoada, aquela buchada nada light ou mesmo uma bela picanha com a gordura escorrendo pelo espeto? E que tal tudo isso acompanhado de farofa na manteiga, torresminhos ou umas friturinhas para abrir o apetite?
Some-se a este pesado cardápio o consumo de bebidas alcoólicas em demasia, as altas temperaturas do verão e os excessos de todo o tipo. Resultado: o seu organismo corre sérios riscos de adoecer na ressaca momesca ou mesmo antes dela.
Apesar de pouca gente resistir a este apelo gastronômico, o médico intensivista Hélvio Chagas Ferro faz um alerta: “após uma alimentação rica em gordura é preciso aguardar duas horas para que a digestão faça a sua parte e, principalmente, evitar o choque térmico de um banho de mar (ou de piscina) logo após a refeição”.
Hélvio Ferro explica que o processo de digestão provoca a concentração de sangue na região estomacal, sangue este que o organismo vai buscar em várias partes do corpo. Se durante a digestão o indivíduo expor-se a choque térmico ou realizar esforço excessivo, o fluxo sanguíneo pode sofrer interferência e levar o indivíduo a ter convulsão e, dependendo de uma série de outros fatores, ser acometido por acidente vascular cerebral (o popular derrame), isquemia do miocardio ou outra patologia correlata.
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