Maternidade Nossa Senhora da Guia ajudou a reduzir mortalidade infantil, diz secretário adjunto da Saúde
A inauguração do Hospital Nossa Senhora da Guia suscitou críticas veladas, à época, de que Maceió não precisaria de mais uma maternidade. Passados nove meses – literalmente o período de uma gestação, a iniciativa da Santa Casa de Maceió recebe elogios por contribuir com a redução da mortalidade infantil ao disponibilizar novos leitos de UCI (Unidade de Cuidados Intermediários) e ao receber gestantes de baixo e médio risco, desafogando a maternidade Santa Mônica.
"No contexto da mortalidade infantil em Maceió é visível a participação da maternidade neste processo", disse o secretário adjunto da Saúde do município, Herbert Charles após visita à unidade. Os técnicos do município foram recebidos pelo provedor Humberto Gomes de Melo, pela gerente de Unidades Externas, Rejane Paixão, e pela equipe multidisciplinar.
O provedor Humberto Gomes de Melo destacou que desde junho do ano passado, quando a maternidade foi inaugurada, a mídia deixou de registrar mães em trabalho de parto em locais inadequados por falta de vagas. Muitas gestantes de baixo e médio risco acabavam recorrendo à Santa Mônica, uma maternidade com estrutura para atender casos de alto risco. Isso resultava na superlotação daquela unidade. A própria proximidade com a Santa Mônica, também localizada no Poço, levou à formação de uma parceria informal para intercâmbio de pacientes entre as duas unidades.
"O Nossa Senhora da Guia está bem estruturado, organizado e avançando não só na quantidade como na qualidade dos seus serviços”, elogiou Herbert Charles. Questionado se é possível fazer um SUS com excelência e de qualidade, o secretário adjunto respondeu que sim. "A prova disso é o trabalho realizado neste hospital. O atendimento humanizado dever ser uma meta de todo o SUS.”
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