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A tuberculose é a quarta causa de morte entre doenças infecciosas no mundo e também a que mais mata pessoas adultas no planeta, registrando 46 casos em cada 100 mil habitantes por ano. Somente em Alagoas, segundo o Ministério da Saúde, são cerca de 1.100 casos/ano.
E qual a razão de tantos números? No Dia Mundial de Combate à Tuberculose, celebrado na última quarta-feira, organizações de saúde em todo o planeta fizeram um alerta aos pacientes portadores da doença: o abandono do tratamento é o principal responsável pelo índice de mortalidade da doença e também pela crescente resistência do bacilo aos novos medicamentos, fato este que vem preocupando os médicos.
Conforme explica a pneumologista da Santa Casa de Maceió, Mirtes Melo, a tuberculose é uma doença que tem cura, mas é fatal em quem não se trata. “O problema é que após o primeiro mês de tratamento, a rápida melhora dá um falso sinal de cura, levando o paciente a deixar de lado os comprimidos”, relata a pneumologista.
A boa nova é que o Brasil adotou um medicamento, disponível nos postos de saúde, que reúne quatro drogas em uma só, ou seja, ao invés de nove drogas, os pacientes passaram a ingerir quatro cápsulas/dia.
Sintomas – Tosse prolongada por mais de três semanas, febre, expectoração, perda peso, cansaço e falta de apetite são alguns dos sintomas da tuberculose.
Segundo a pneumologista Mirtes Melo, é importante estar atento a esses sintomas pois a transmissão do bacilo ocorre por meio da tosse, com a espersão de gotículas contaminadas de saliva no ar, por isso, pacientes com suspeita de tuberculose precisam permanecer isolados até a confirmação da doença e o início do tratamento.
Ainda segundo ela, as pessoas com maior risco de contrair a doença são as populações de baixa renda, os pacientes com o sistema imunológico debilitado (como os portadores de HIV/Aids, transplantados etc.); profissionais da saúde que lidam com pacientes de risco dentre outros.