Datasus: Hospital Nossa Senhora da Guia realiza 26% dos partos normais de Maceió
Atendendo aos princípios do HumanizaSus e seguindo o que preconiza a Iniciativa Hospital Amigo da Criança, o Hospital Nossa Senhora da Guia lidera um importante ranking dentre as maternidades alagoanas: o de unidade hospitalar que mais realiza partos normais. Nos últimos quatro meses foram 634 procedimentos deste tipo, o que equivale a mais de 26% do total de partos registrados pelo Datasus em Maceió (ver gráfico).
No mesmo período, o Hospital Nossa Senhora da Guia respondeu por 19% das internações obstétricas registradas na capital alagoana (ver tabela) e por 9% do fluxo entre as 61 unidades hospitalares e casas de parto do estado. Os dados revelam a importância da maternidade – inaugurada pela Santa Casa de Maceió em 2009 – na assistência às gestantes e recém-nascidos.
Entre novembro de 2009 e fevereiro de 2010 foram realizados no Hospital Nossa Senhora da Guia nada menos que 1.563 internações obstétricas, contra 1.468 do Hospital Sanatório e 1.399 da Maternidade Santa Mônica. Esse total inclui partos, curetagens e outros procedimentos obstétricos.
Ainda na capital alagoana, o Hospital Nossa Senhora da Guia e o Hospital Universitário foram as duas unidades que menos realizaram partos cesarianos de médio e alto risco (ver Tabela), com 52,9% e 33,56% do total, respectivamente. A gerente de Unidades Externas, Rejane Paixão, afirma que a meta é ampliar ainda mais o número de partos normais e reduzir o de cesáreas. “Vale lembrar que o próprio Ministério da Saúde vem estimulando as mulheres a optarem pelo parto normal, tanto pelos benefícios ao recém-nascido, como para a própria mãe”, disse a enfermeira.
Por isso, o Hospital Nossa Senhora da Guia vem recebendo elogios de gestores públicos, como o secretário adjunto da Saúde do município, Herbert Charles. “A maternidade vem contribuindo com a redução da mortalidade infantil ao disponibilizar leitos para gestantes de baixo e médio risco, desafogando a maternidade Santa Mônica”, disse Charles.
"Ultimamente não temos visto partos sendo realizados em lugares impróprios – como carros ou nas imediações de maternidades – por falta de vagas. No contexto da mortalidade infantil, é visível a participação da maternidade neste processo", complementou o secretário adjunto.
Deixe uma resposta