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Projeto Mama – Mulheres Vencedoras – discute cirurgia e câncer de mama nesta segunda

Mastologista e cirurgião oncológico João Aderbal

Mastologista e cirurgião oncológico João Aderbal

Procedimento cirúrgico e câncer de mama. Este é o tema do Projeto Mama – Mulheres Vencedoras – que terá como convidado especial, hoje, o mastologista e cirugião oncológico João Aderbal.
O projeto reúne mulheres que vivenciaram a realidade do câncer de mama ou que desejam conhecer mais sobre o tema. O encontro ocorrerá nesta segunda-feira (25), das 8h às 11h, no Centro de Estudos da Santa Casa de Maceió.
Projeção
Em 2010, o Brasil deve registrar mais de 49 mil novos casos de câncer de mama, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Deste total, 30 mil chegarão aos consultórios em estágio avançado e com chances reduzidas de cura.
Daí a importância do alerta de renomados mastologistas, como João Aderbal Moraes, chefe do Serviço de Mastologia da Santa Casa de Maceió: a mamografia – complementada pelo exame clínico e o autoexame – é a melhor forma para termos o diagnóstico precoce do câncer, elevando para mais de 90% as chances de cura e conservação das mamas.
O câncer de mama – neoplasia maligna mais frequente entre as mulheres depois do câncer de pele não melanoma – vem vitimando mulheres em todo o mundo por causa de fatores como falta de informação sobre a doença ou sobre os exames de diagnóstico; a falta de acesso à mamografia, de conhecimento sobre o próprio corpo ou por receio em relação à mamografia (o desconforto sentido durante o exame varia de mulher para mulher).
Outro fator que afasta muitas mulheres é a possibilidade de identificar um tumor e precisar retirar a mama. Não havendo o comprometimento linfonodal (aparecimento de íngua embaixo das axilas), o percentual de cura e manutenção da mama chega a 95% em nódulos com 5 mm. Chegando a 1 cm esse percentual cai para 90%.
"Havendo o diagnóstico de linfonodo (íngua), a situação muda totalmente, porque revela que já existe um comprometimento regional do tumor. Ainda não é metástase, mas preocupa, por isso, a paciente precisa procurar um médico com urgência", disse Aderbal.

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