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Colonoscopia ajuda a prevenir o câncer de colo-retal

Carlos Cabús e Ricardo Tavares, coloproctologistas e cirurgiões do aparelho digestivo

Carlos Cabús e Ricardo Tavares, coloproctologistas e cirurgiões do aparelho digestivo

Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) indicam que a incidência de câncer colorretal está aumentando junto com a urbanização das cidades e a mudança de hábitos da população. Médicos como o coloproctologista e cirurgião do aparelho digestivo Ricardo Tavares alertam que uma dieta saudável e mudanças de hábitos são decisivos para se prevenir o câncer de colorretal, que, detectado precocemente, apresenta grande chance de cura.
“Uma dieta baseada em gorduras animais, baixa ingestão de frutas, vegetais e cereais, assim como o consumo excessivo de álcool e tabagismo, são fatores de risco para o aparecimento da doença”, diz Tavares, ressaltando facilidades da vida moderna, como o fast food, que na verdade podem trazer problemas no longo prazo.
Para se ter uma idéia da dimensão do problema, somente no ano passado foram registrados mais de 28 mil novos casos de câncer de colorretal (colo e reto), sendo pouco mais de 13 mil homens e cerca de 15 mil mulheres.
De acordo com outro especialista da Santa Casa de Maceió, o coloproctologista e cirurgião do aparelho digestivo Carlos Cabús, o câncer de intestino é “traiçoeiro” por não apresentar sintomas na fase inicial da doença.
“Qualquer alteração no ritmo intestinal, como constipação ou diarréia, anemia, sangue ou catarro nas fezes e emagrecimento são indícios de que a pessoa pode estar com a doença”, acrescentou Cabús. Neste caso, quando se manifesta, já está razoavelmente avançado porque, na fase inicial, costuma ser assintomático. É importante lembrar que todo sangramento retal tem que ser avaliado por um coloproctologista.
Grande parte dos tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. Uma forma de prevenir o aparecimento da patologia é a detecção e a remoção dos pólipos antes de se tornarem malignos. O exame conhecido como colonoscopia é a principal ferramenta para se identificar e retirar os pólipos.
“Apesar de ser um procedimento simples, a colonoscopia precisa ser realizada por uma equipe experiente numa unidade com modernos equipamentos e infraestrutura para responder a eventos adversos”, disse Ricardo Tavares, lembrando que é necessária sedação do paciente.
Segundo Carlos Cabús, quem tem familiares em primeiro grau com câncer no sistema digestivo deve fazer a primeira colonoscopia aos 40 anos ou dez anos antes do ano em que foi confirmado o diagnóstico da doença em seu parente próximo. A explicação é simples: o pólipo leva dez anos para evoluir para um câncer.
Já quem não tem casos da doença na família pode adiar o exame para os 50 anos. No entanto, aqueles que apresentam algum sintoma, como sangramento pelo ânus ou nas fezes, dores abdominais, alteração na freqüência das evacuações ou na consistência das fezes deve fazer obrigatoriamente o exame sob orientação do médico.

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