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Em entrevista ao portal da Santa Casa de Maceió, a pediatra Dilma Carvalho respondeu a algumas das principais dúvidas das mulheres sobre amamentação. Confira abaixo:

Alguns leites são mais fracos?
Não. "A qualidade é sempre a mesma e todas as mulheres são capazes de produzir leite suficiente e adequado para o seu filho. Mesmo mães desnutridas, como as de regiões paupérrimas da África ou que precisam seguir uma dieta restritiva, conseguem preservar as propriedades do alimento.

Amamentar cai a mama?
Os seios podem sofrer os efeitos da gravidade em qualquer idade, tendo a maulher filhos ou não, amamentando ou não. No caso da gestação, como o organismo prepara os seios para o ato de amamentar é necessário adotar alguns cuidados simples que manterão os seios em seu lugar após o nascimento e após o período de amamentação. Basta, para tanto, usar um sutien especial desde o início da gravidez.

Se tenho pouco leite, onde está o problema?
A quantidade de leite depende exclusivamente do estímulo à amamentação. Quanto mais se estimula, mais leite a mulher produz. Não tem a ver com genética e nem com herança de família. Deve-se aumentar a ingesta de líquidos para a mãe.

Quem não pode oferecer o leite materno?
As mães que apresentam psicose puerperal ou problemas psiquiátricos são as primeiras da lista. Seja pelo risco físico ao bebê, seja pelos medicamentos controlados, que não podem ser repassados à criança via leite materno. Mulheres que estão em tratamento contra o câncer (quimioterapia e radioterapia) e portadoras de HIV e HTLV também não podem amamentar. Por fim, o consumo recente de drogas ilícitas e de bebidas alcoólicas também são impeditivos.

Após as primeiras mamadas, demora muito para aumentar a quantidade de leite?
Nos primeiros dias após o parto pode-se ter a impressão de que há pouco leite. Com a sucção do bebê e o estímulo da mãe, em três a cinco dias a produção de leite materno aumenta, superando em alguns casos o que o bebê precisa. Aí, a sugestão é doar o excesso.