Após transplante, paciente passa a contar com três rins
O transplante renal é uma cirurgia realizada para a substituição de um rim que não exerce mais as funções que o corpo exige. Para substituí-lo pode ser colocado um rim saudável de um doador vivo ou de um doador que veio a óbito. A eficácia desse processo se deve ao fato de que é o único método que cura, de fato, em casos de insuficiência renal. Outros métodos, como a hemodiálise e a diálise, são tratamentos que realizam a função do rim através de aparelhos, entretanto, deixam o paciente dependente dos equipamentos por toda a vida.
Hoje, cerca de 35 mil pacientes com insuficiência renal realizam tratamentos de diálise e hemodiálise no Brasil. Apenas três mil ao ano conseguem a doação de um rim para realizar o transplante e apenas 10% dos pacientes que estão na lista de espera aguardando por um rim tem êxito.
Todo o paciente que apresenta insuficiência renal crônica pode se submeter ao processo de transplante do rim. Entretanto, o indivíduo precisa contar com algumas condições clínicas: não ter lesões em outros órgãos (cirrose, câncer, etc.), não ter infecção urinária; não ter fungos ou tuberculose, não apresentar problemas imunológicos; e suportar uma cirurgia com 4 a 6 horas de duração.
Conforme explica o urologista Mário Ronalsa, após a realização da cirurgia de transplante renal, o paciente levará uma vida normal, devendo seguir apenas alguns cuidados que perdurarão durante toda a vida.
Durante os primeiros 20 dias, devem ser realizados exames laboratoriais e clínicos diariamente ainda no período de internação, visando diagnosticar e prevenir uma possível rejeição do organismo. Conforme o tempo for passando, a freqüência dos exames diminui, mas em nenhum momento o indivíduo deve modificar ou interromper a medicação ou qualquer orientação fornecida pelo médico. Como é possível observar na ilustração, o indivíduo passa a conviver com três rins, já que o rim defeituoso não é retirado.
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