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Brasileiro ingere duas vezes mais sal que o recomendado

Macarrão instantâneo, biscoitos, queijo parmesão, azeitona, picles em conserva, molho shoyo, pizza, refrigerantes sem adição de açúcar, queijos, pratos prontos… Enfim, quem rejeita algumas dessas delícias na hora do lanche ou nas refeições do dia-a-dia?
O problema – comum a todo produto industrializado, sendo alguns mais, outros menos – é que o sal (leia-se cloreto de sódio) é um dos principais elementos conservantes. Outro problema, acrescenta a médica nutróloga Eline de Almeida Soriano, é o total de sódio consumido ao longo do dia, ou seja, o somatório do sal utilizado no preparo dos pratos em casa com o sal presente nos alimentos industrializados.
No mês passado, uma pesquisa divulgada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mostrou que a população brasileira consome duas vezes mais sal em relação à quantidade recomendada e, claro, grande parte vem de alimentos industrializados. A pesquisa mostra que os campeões em alto teor de sódio são o queijo parmesão ralado, o macarrão instantâneo, os embutidos (mortadela, presuntos) e o biscoito de polvilho. Vale destacar que o queijo ricota, muito consumido em dietas, também apresentou altas variações de sódio entre as marcas avaliadas.

Sal e sódio
Ainda de acordo com a Anvisa, os alimentos industrializados representam 20% da dieta alimentar no País. O brasileiro consome, em média, 11,75 gramas de sal e 4,7 gramas de sódio, quando o recomendado é 5 gramas e 2 gramas, respectivamente. “O valor é quase o dobro do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O sódio representa aproximadamente 40% da composição do sal”, finalizou a nutróloga Eline Soriano.

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