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Hiperidrose: cirurgia livra mais de 2 mil pacientes da sudorese excessiva

Artur Gomes Neto, cirurgião torácico

Artur Gomes Neto, cirurgião torácico

Numa festa, certo convidado apressasse a pegar um copo com o primeiro garçon que avista. Somente após sentir que o suor da mão se mesclou com a umidade do copo gelado, é que finalmente passa a curtir o evento. Outro convidado mantém as mãos suadas no bolso onde estã estrategicamente guardada uma tolhinha de mão. De repente uma mulher, bem vestida, entra no recinto. Ninguém percebe, mas embaixo das axilas suadas estão posicionados dois discretos absorventes intimos. Um jovem, por sua vez, trouxe consigo mudas de roupa numa pequena bolsa, entre elas uma camisa bem colorida, outra branca e uma preta.
Os convidados citados na festa hipotética têm algo em comum: todos são portadores de hiperidrose e tentam disfarçar o desagradável suor excessivo. A hiperidrose é um desequilíbrio de origem desconhecida no chamado sistema simpático, que leva o indivíduo a suar excessivamente, particularmente nas mãos, pés, axilas, rosto ou cabeça.
“O sistema simpático controla a temperatura do organismo por meio da sudorese, Na pessoa saudável, o suor cessa quando a temperatura volta ao normal. Já nos portadores de hiperidrose, o suor prossegue mesmo sem causa específica. Nos casos mais graves pode ocorrer até mesmo gotejamento”, explicou o cirurgião torácico Artur Gomes Neto, o principal responsável pelas mais de 2 mil simpatectomias realizadas na Santa Casa de Maceió desde 1998. Apesar de haver outras opções, a cirurgia ainda é único método de cura definitivo da doença.

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