Check-up ajuda a diagnosticar precocemente o câncer de rim
O câncer renal integra a lista de cânceres que atuam silenciosamente no organismo e que raramente causam sinais ou sintomas em seus estágios iniciais. “Na maioria dos casos, o paciente começa a sentir os efeitos do tumor somente quando a doença já está em estágio avançado”, lamenta o urologista Mário Ronalsa, coordenador do Serviço de Urologia da Santa Casa de Maceió.
“O problema é que a maior parte dos tumores renais, algo entre 40% e 60%, é descoberta por acaso, através de exames solicitados para investigação de outros problemas”, acrescenta Ronalsa.
Os números que cercam o câncer de rim dão a devida dimensão do problema: a neoplasia representa cerca de 3% de todos os tumores malignos diagnosticados em adultos; é duas vezes mais comum em homens do que em mulheres; é responsável pelo surgimento de 7 a 10 novos casos por ano para cada grupo de 100 mil habitantes e tem maior incidência na faixa dos 50 aos 70 anos.
Conforme destaca Mário Ronalsa, pessoas incluídas no grupo de risco têm mais chances de contrair a doença. No rol de fatores de risco estão o tabagismo (fumo), hipertensão (pressão alta), casos de câncer de rim na família (fator hereditário), obesidade e o fato de ser portador de doença renal crônica que necessite de diálise.
Esses indivíduos precisam realizar exames preventivos para tentar identificar o tumor em seu estágio inicial. O primeiro deles é a citologia oncótica, exame focado em possíveis alterações na composição da urina. Na sequência vêm a ultrassonografia, a tomogragia computadorizada, a ressonância magnética e, em alguns casos, a arteriografia, para delimitar o alcance e o tipo de neoplasia.
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