Seis exames previnem riscos à saúde de seu bebê após o parto
A mãe aguarda ansiosamente pelo fim do trabalho de parto para poder ver, sentir e tocar o seu filho. Seu desejo maior é receber a alta da maternidade e iniciar os primeiros cuidados com o recém-nascido em casa.
O detalhe é que se os cuidados com o bebê começam no pré-natal, é no momento do parto que eles se intensificam e são fundamentais para prevenir doenças que podem afetar a saúde da criança no presente e no futuro.
Confira os seis procedimentos a serem realizados logo após o parto e nas primeiras semanas de vida. Os exames estão disponíveis no Instituto da Mulher e no Hospital Nossa Senhora da Guia da Santa Casa de Maceió.
Exame físico
Primeiro, a gestante precisa saber se o parto contará com a presença de um pediatra, a quem cabe realizar o exame físico da criança para identificar eventuais deformidades físicas. Antes do parto, a gestante também deve se certificar com a equipe médica sobre a amamentação do bebê ainda na sala de parto. A criança deve ser aconchegada no seio da mãe para o contato pele-a-pele e para a primeira amamentação.
Teste do Olhinho
O teste de reflexo ocular vermelho, popularmente conhecido como teste do olhinho, diagnostica alterações oculares que podem levar à cegueira. Ele deve ser feito na primeira semana de vida, preferencialmente antes de deixar a maternidade. Um feixe de luz é direcionado aos olhos da criança. Se a cor avermelhada e contínua for refletida é porque está tudo bem. O exame não é obrigatório, mas é recomendado que seja realizado.
Teste da orelhinha
Este exame diagnostica se a criança apresenta algum grau de surdez. Deve ser realizado 24 horas após o parto ou até 30 dias. O fonoaudiólogo coloca um aparelho similar a um fone de ouvido na criança ligado a um equipamento que produz estímulos inaudíveis que identificam traços de surdez. O teste da orelhinha não apresenta incômodo ao bebê e é obrigatório em todo o país desde 2010. Em Alagoas, desde 2006.
Teste do coraçãozinho
A oximetria de pulso para checagem da saturação de oxigênio – ou simplesmente, teste do coraçãozinho – diagnostica doenças cardíacas. O exame não é obrigatório mas é altamente recomendável que seja realizado ainda na maternidade. Um aparelho de pressão, chamado oxímetro, é colocado em dois membros do bebê para avaliar a oxigenação do sangue. Se o equipamento apontar diferença entre um e outro, a criança pode ter algum problema cardíaco e, assim, outros exames são solicitados.
Avaliação da Icterícia
Muitos recém-nascidos nascem com a pele amarelada, é a chamada icterícia neo-natal, síndrome provocada pela acumulação de bilirrubina no organismo. Na maioria dos casos, o sintoma desaparece espontaneamente. Em outros é preciso lançar mão da fototerapia. Para diferenciar os dois casos e iniciar logo o tratamento, a pediatra da Santa Casa de Maceió, Dilma Carvalho, utiliza um equipamento portátil para o diagnóstico da icterícia. O exame não é obrigatório mas recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria e pela Academia Americana de Pediatria.
Teste do pezinho master
O teste do pezinho máster diagnostica mais de 30 doenças, desde problemas genéticos e metabólicos até doenças endócrinas e infecciosas. É realizado em consultório médico ou no posto de saúde e deve ocorrer até 72 horas após o nascimento. O profissional coleta o sangue do calcanhar do bebê para análise. O exame não é obrigatório, mas deve ser solicitado no posto de saúde ou em consultório.
Vacinas
As vacinas BCG e anti-hepatite deve ser administrado ao bebê no posto de saúde na primeira semana após o parto.
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