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Irmandade da Santa Casa de Maceió aprova as contas de 2013

Irmãos da Irmandade da Santa Casa de Maceió iniciam votação sobre as contas de 2013

Irmãos da Irmandade da Santa Casa de Maceió iniciam votação sobre as contas de 2013

A assembleia anual da Irmandade da Santa Casa de Maceió aprovou por unanimidade as contas da instituição relativas a 2013. Um dos destaques do encontro foi a participação dos 50 novos irmãos empossados no ano passado.
O colegiado, que reúne atualmente 197 personalidades da sociedade alagoana, acompanhou a apresentação do Relatório Anual e Demonstrativo Econômico-Financeiro da instituição, realizado pelo gerente financeiro Dácio Guimarães.
Na abertura do evento, o provedor Humberto Gomes de Melo destacou a ausência de três irmãos falecidos no ano passado: o jornalista Valmir Calheiros, o médico Neilton Serafim e o desembargador José Fernando Lima Souza.

Sustentabilidade
Após o encontro, o provedor da Santa Casa de Maceió, Humberto Gomes de Melo, discorreu sobre alguns números que mostram a luta da instituição para subsidiar o déficit deixado pelo Sistema Único de Saúde e para manter a saúde financeira da organização.
“É justamente a sustentabilidade financeira da Santa Casa de Maceió que vem permitindo o acesso a crédito na rede bancária e nos órgãos públicos de fomento, que são utilizados nos investimentos previstos no planejamento estratégico”, explicou o executivo.

Déficit x investimento
Para cobrir os atendimentos de pacientes do SUS, a Santa Casa de Maceió recebeu em 2013 cerca de R$ 41,5 milhões. Por outro lado, os custos corresponderam a R$ 76,2 milhões. Resultado: para cada R$ 100,00 de despesas com os pacientes do SUS, a instituição recebeu apenas R$ 54,4.
“O quadro é mais gritante quando comparamos os números da assistência hospitalar, uma vez que os custos, neste segmento, representaram R$ 43,3 milhões, enquanto a instituição recebeu do SUS somente R$ 16,6 milhões, ou seja, para cada R$ 100,00 de despesas com internações hospitalares, a Santa Casa recebeu apenas R$ 38,30”, lamentou Humberto Gomes de Melo.
Para cobrir esse déficit, a Santa Casa de Maceió precisou subsidiar o Sistema Único de Saúde em 2013 no montante todal de R$ 34,8 milhões, sendo R$ 26,7 milhões com a assistência hospitalar e R$ 8,1 milhões com a assistência ambulatorial.

Incentivos
Os incentivos recebidos do Ministério da Saúde, da Secretaria Estadual de Saúde de Alagoas e da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió representaram R$ 17,8 milhões e contribuíram para minimizar os prejuízos assumidos pela Santa Casa de Maceió. Mas, mesmo assim, para cada R$ 100,00 de custos com assistências hospitalar e ambulatorial prestadas a pacientes do SUS, a instituição recebeu (incluindo os incentivos) R$ 77,72.
“Apesar das dificuldades enfrentadas, o ano de 2013 foi bem gratificante, com aumentos significativos em todas as áreas, tanto no que diz respeito à produção dos serviços como em relação aos recursos financeiros”, pontuou o provedor Humberto Gomes de Melo.
A receita operacional bruta da Santa Casa de Maceió superou em 17,73% o patamar atingido em 2012, tendo alcançado a cifra de R$ 205,4 milhões. Mesmo com o enorme prejuízo – R$ 16,9 milhões – causado pelo SUS, a instituição registrou um superávit de R$ 17,2 milhões, que foram utilizados, em quase sua totalidade – R$ 13,3 milhões -, nos investimentos realizados pela instituição.
Os números mostram indicadores financeiros que colocam a Santa Casa de Maceió em posição de destaque no ranking das maiores instituições hospitalares do País, junto a bancos e, principalmente, perante a sociedade alagoana.

Destaques de 2013
A Santa Casa de Maceió manteve-se no ano passado como o único hospital de Alagoas com a certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA) como Hospital Acreditado e, agora, como Hospital Acreditado com Excelência. De igual forma, a instituição alagoana foi a primeira Santa Casa do Brasil a integrar o programa internacional de Acreditação – Qmentum Internacional.
A Santa Casa de Maceió foi reconhecida ainda pela Isto É Dinheiro como uma das cinco melhores empresas do País no setor saúde. Em 2013, passou a integrar o seleto grupo de hospitais da ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados), inicialmente como membro afiliado e, agora, como Membro Associado Titular.
A Santa Casa de Maceió também foi reconhecida pelos ministérios da Saúde e da Educação como Hospital de Ensino,o que a habilitou a firmar parceria com o Cesmac (Centro de Ensino Superior de Maceió) visando abrigar a Faculdade de Medicina daquela instituição. Para finalizar, o Unicef concedeu ao Hospital Nossa Senhora da Guia, uma das unidades externas da Santa Casa, o certificado de Hospital Amigo da Criança.

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