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Planos de saúde já cobrem procedimento que controla a incontinência urinária

A Agência Nacional de Saúde Suplementar determinou que as operadoras de planos de saúde incluíssem a aquisição e implantação do esfíncter artificial AMS 800 no rol de procedimentos básicos coberto por todos os planos. Esse tipo de prótese é utilizado no controle da incontinência urinária.
Se o Sistema Único de Saúde já vinha cobrindo este tipo de procedimento via processo administrativo, ou seja, caso a caso, agora os usuários de planos de saúde também têm acesso ao dispositivo, cuja eficácia gira em torno de 75% a 95%.
O esfíncter artificial AMS 800 funciona como uma válvula no controle da emissão da urina. É o paciente quem controla o ato de urinar. Ao simples toque de um botão, implantado sob a pele do escroto, o sensor atua no esfíncter liberando ou impedindo o fluxo urinário.
Devido ao seu alto custo e, obviamente, aos riscos que envolvem qualquer tipo de procedimento cirúrgico, os especialistas consideram o esfíncter artificial como última alternativa no tratamento da chamada incontinência urinária.
"Como primeira opção, recomenda o urologista Mário Ronalsa, indicamos o tratamento clínico, que inclui medidas comportamentais, fisioterapia pélvica e alguns medicamentos". Entre as medidas comportamentais estão evitar ingerir líquidos à noite; manter um diário miccional, com anotações sobre o cotidiano do paciente; entre outros.

O que é a incontinência
A incontinência urinária é a incapacidade do indivíduo em controlar a micção. Mas, se engana quem pensa que o problema é exclusivo dos idosos. Estudos indicam que nos três graus existentes – leve, moderado ou severo – 4% dos casos ocorrem em pessoas com mais de 45 anos, aumentando para 17% na faixa acima dos 60 anos e 20% após os 80 anos.
Em qualquer faixa etária, a incontinência urinária pode afetar pacientes com diabetes, doença de Parkinson, Alzheimer, acidente vascular cerebral, paraplegia, tetraplegia ou que tenham realizado a retirada radical da próstata por causa de tumor maligno no órgão. "Neste último caso, a incontinência apresenta-se transitória. Alguns meses após o procedimento cirúrgico a maioria dos pacientes deixa de apresentar o problema", lembrou Mário Ronalsa.

Diagnóstico
A literatura médica apresenta três ferramentas que auxiliam no diagnóstico e na definição do melhor tratamento. A análise do histórico clínico do paciente, das doenças pré-existentes, os chamados questionários validados e o estudo urodinâmico, realizado em apenas quatro hospitais e clínicas de Alagoas, entre elas a Santa Casa de Maceió.

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