Santa Casa de Maceió saúda seus 33 novos médicos residentes
A Santa Casa de Maceió promoveu nesta terça (01) o encontro de boas-vindas aos 33 novos médicos residentes da instituição. Conforme explicou o presidente da Comissão de Residência Médica, o ortopedista Antonio Alício, a residência médica é uma especialização com treinamento em serviço sob a supervisão de preceptores e a chancela do Ministério da Educação (MEC). O curso varia de dois a três anos, de acordo com a especialidade.
Realizado no auditório Sizenando Nabuco, no centro de estudos da Santa Casa de Maceió, o encontro contou com a presença do provedor Humberto Gomes de Melo; do médico decano Duílio Marsíglia; do oncologia Marcos Davi (representando a Mesa Administrativa), e do próprio Antonio Alício (Coreme).
Articulado pela cardiologista Maria Alayde Rivera, gerente da Divisão de Ensino e Pesquisa da instituição, o evento contou ainda com a presença do médico cirurgião Euclides da Cunha (membro da Mesa Administrativa da Santa Casa de Maceió), do professor Carlos Henrique (coordenador da Faculdade de Medicina do Cesmac), além de preceptores e dos novos residentes.
Segundo Alayde Rivera, a turma 2016 do Programa de Residência Médica possui médicos oriundos do Ceará, de Pernambuco, da Paraíba e de Alagoas, reunindo este último contingente 20 dos 33 novos residentes. O grupo possui médicos de João Pessoa, Souza e Campina Grande (PB); Crato, Juazeiro e Fortaleza (CE); Recife (PE); Maceió e Arapiraca (AL).
Na abertura, Alayde Rivera fez um breve histórico sobre o Programa de Residência Médica (PRM) da Santa Casa de Maceió saudando cada um dos médicos.
Nos vários discursos da aula inaugural, um tema em comum: a importância da humanização na relação médico-paciente; da dedicação pessoal de cada um em ampliar seus conhecimentos sob a orientação dos preceptores e no interesse em investir em pesquisa.
“A provedoria está aberta aos residentes para receber e atender suas demandas”, disse o provedor Humberto Gomes de Melo enfatizando o interesse da instituição em investir continuamente no Programa de Residência Médica e confirmando sua vocação histórica como hospital de ensino e pesquisa.
Já o ortopedista Antonio Alício lembrou que a Santa Casa de Maceió bancou sozinha os custos com o PRM durante muitos anos até ser reconhecida pelo MEC como Hospital de Ensino. Ele destacou que o apoio da Gerência de Ensino e Pesquisa tem sido fundamental para a atuação e aprendizado dos residentes.
O oncologista Marcos Davi destacou o caráter humanístico da Residência Médica na Santa Casa de Maceió, que transmite e pratica a ideia de que a assistência humanizada deve ser igualitária para conveniados, particulares e pacientes do SUS. “Trate seu paciente como gostaria de ser tratado”, resumiu Marcos Davi.
Já o médico Duílio Marsiglia convidou a todos para que apresentem, no próximo ano, artigos científicos para publicação na revista médica do centro de estudos e o professor Carlos Henrique (Cesmac) solicitou aos novos residentes que apóiem os alunos do Curso de Medicina do Cesmac, quando tiverem inicio as aulas práticas.
A aula inaugural contou com a palestra do médico oncologista Paulo Duprat, ex-residente da Santa Casa de Maceió e atual mestre em cuidados paliativos pelo IMIP (PE). Em 2009, Duprat ingressou na segunda turma do Programa de Clínica Médica da Santa Casa de Maceió e hoje foca suas atenções nos cuidados paliativos, atuando no quadro clínico da Santa Casa de Maceió.
“Na Santa Casa, o residente não é mão-de-obra barata, é um médico cursando uma especialização sobre orientação e supervisão de um preceptor. “Aqui 80% do curso é prática e os 20% teóricos não se resumem a sala de aula, mas a encontros, pesquisas, apresentações entre outros”, enfatizou Duprat.
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