Acolhimento humano encanta pacientes oncológicos na Santa Casa
Em se tratando de assistência oncológica, a radioterapia e a quimioterapia têm sua importância mas precisam vir acompanhadas de outros serviços igualmente essenciais. Estamos falando do suporte hospitalar com emergência 24 horas, UTI e profissionais especializados, dos modernos equipamentos e radiofármacos usados no tratamento; dos processos focados na segurança e na prevenção de eventos adversos; e da atuação de uma equipe integrada e multiprofissional.
Mas, faltou destacar um aspecto que talvez seja o que mais encanta o paciente: a acolhida humana, que se inicia na recepção do Serviço de Radioterapia e prossegue com a equipe de enfermagem, técnicos de diversas áreas, médicos e toda equipe multiprofisssional.
Por acolhida humana, leia-se: oferecer ao paciente palavras de afeto e de incentivo; chamá-lo sempre pelo nome e não por números; acolhê-lo com um sorriso sincero; mantê-lo informado e esclarecido sobre os procedimentos, adequar o linguagem técnico sobre a doença à realidade cultural e à idade do paciente, a lista de cuidados é grande mas faz toda a diferença nos resultados do tratamento”, comentou o oncologista Marcos Davi, coordenador médico do Serviço de Radioterapia.
Relatos
Alguns pacientes em tratamento na Santa Casa de Maceió pelo Sistema Único de Saúde (SUS) confirmam essa realidade.
A dona de casa L.G., 72 anos, deixou a cidade de Vitória, capital do Espírito Santo, em busca de um centro de referência em câncer no Nordeste. Finalizando o tratamento de um tumor no útero, a aposentada percebeu uma qualidade no atendimento que era comum a médicos, enfermagem e todos profissionais com os quais teve contato na instituição: o sorriso e o atendimento atencioso.
“Quem não gosta de ser bem atendido? Um sorriso faz a diferença numa loja ou num hospital. Esse cuidado eu percebi não apenas em um ou outro, mas em todos do hospital”, comentou a dona de casa, que é mãe de 19 filhos e deve voltar em agosto para a revisão.
Já o aposentado J.S., 68 anos, morador de Marechal Deodoro e portador de um câncer no reto, foi sucinto e verdadeiro em suas palavras de homem do campo.
“Fui tratado por anjos e anjas que desceram do céu pra me proteger. Eu estava pra morrer e voltei a viver”, disse o aposentado de chapéu na cabeça e um sorriso no rosto ao cumprimentar a enfermeira da Radioterapia Karliene Batista de Oliveira.
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