Qualidade, segurança e confiabilidade são os pilares da Medicina Nuclear
O centro de Diagnósticos da Santa Casa de Misericórdia de Maceió é um dos mais eficientes no estado. Na unidade são realizados exames e tratamentos de pacientes com necessidades variadas. O destaque vai para a cintilografia que vem auxiliando no diagnóstico de doenças coronárias, ósseas, ente outras.
A cintilografia é um exame não invasivo e com riscos mínimos para o paciente. Entretanto, por envolver a administração de pequena dose de substância radioativa (radiofármaco) na corrente sanguínea não pode ser descartada a possibilidade, mesmo que rara (cerca de mil vezes menor que risco presente com uso de contraste radiológico), de ocorrer reações alérgicas, evento que exige a retaguarda e toda infraestrutura disponível num hospital.
“Ou seja, um hospital que disponha de unidades de terapia intensiva, centro cirúrgico e equipes especializadas de prontidão 24 horas, tudo isso apenas para garantir a máxima segurança do paciente”, comentou o médico nuclear André Gustavo Pino, da unidade Diagnósticos Santa Casa.
Todos os radiofármacos da Santa Casa de Maceió passam por controle de qualidade antes de serem administrados aos pacientes atendendo a normas nacionais e internacionais de segurança assistencial. O gerenciamento dos medicamentos é realizado pela farmacêutica com especialização em radiofarmácia pelo Hospital Albert Einstein, Eline da Silva Santos.
Mas, para o cliente, o que significam os controles de qualidade? “Além da segurança, tais controles implicam na melhor qualidade dos exames e reduzem a necessidade de repetições dos exames”, esclareceu Pino.
A cintilografia tem aplicações em vários sistemas entre eles: cardiovascular, digestivo, endócrino, musculoesquelético, nefrologia, urologia, oncologia, infectologia, respiratório, sistema nervoso entre outros.
Para tanto, a Medicina Nuclear da unidade Diagnósticos Santa Casa possui uma Gama Câmara com dois detectores, fabricado pela multinacional alemã Siemens e utilizada na realização das cintilografias. Ela permite a otimização dos protocolos de exames, reduzindo de 48 horas para apenas 6 horas o tempo de realização das duas etapas da cintilografia do miocárdio. O resultado do exame também ganhou agilidade, podendo ser liberado para o paciente em até três dias ou imediatamente, para o médico solicitante, em casos específicos ou de urgência.
Realizada em duas etapas, a cintilografia do miocárdio é um dos exames mais solicitados no setor. Na primeira, em repouso, o paciente recebe um elemento traçador, por via venosa, e aguarda uma hora até ser examinado na Gama Câmara. Na segunda, o paciente passa por um teste de estresse, que pode ser na esteira ergométrica ou medicamentoso e, mais uma vez, recebe o elemento traçador no momento de pico do esforço e retorna à Gama Câmara após mais uma hora aproximadamente.
“O objetivo das duas sessões é comparar o fluxo sanguíneo no músculo cardíaco em situações extremas: em repouso e sob estresse. As imagens mostram se o músculo do coração está sendo irrigado normalmente com fluxo sanguíneo em condição de estresse e repouso”, explicou Marcelo Farias, especialista em Medicina Nuclear da Santa Casa de Maceió.
Ainda segundo o médico, o tempo de aquisição das imagens na Gama Câmara não dura mais que oito minutos em cada sessão, o que traz mais conforto para o paciente, além de aumentar a qualidade do exame.
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