Você sabe ler o rótulo dos alimentos que consome?
Nos supermercados, o que não falta são opções para se colocar no carrinho. Molhos, enlatados, pães, massas, doces, entre outros itens, com sabores e preços diferentes, estão prontos para serem levados para casa. Mas, você já parou para ler o rótulo dos alimentos que está comprando? Na hora do lanche, sabe escolher o mais saudável?
Segundo a nutricionista da Santa Casa de Maceió Iasmyn Guimarães Rocha apesar de muitas pessoas consultarem os rótulos dos alimentos, nem todo mundo entende as informações que estão expressas nele. “A maioria ainda se detém apenas na quantidade de calorias descrita na embalagem, porém sabemos que não são apenas as calorias que ditam uma dieta balanceada. Diversos outros componentes determinam a qualidade e o valor nutricional do alimento”, disse a especialista.
A principal função dos rótulos é informar sobre as características e propriedades nutricionais do produto. O rótulo deve ser claro e objetivo, facilitando o correto entendimento das informações pelo consumidor. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é o órgão que controla os rótulos dos alimentos.
“No Brasil todo produto precisa apresentar as informações nutricionais como valor energético, porção, medida caseira e quantidade por porção de carboidratos, proteínas, gorduras, fibras e sódio. Outras informações, como presença de vitaminas, são opcionais”, ressaltou a nutricionista.
Segundo a Anvisa, os ingredientes do alimento aparecem na ordem decrescente de quantidade. Portanto, quem procura um item integral, precisa ver se o primeiro ingrediente é realmente a farinha integral. A atenção tem que se redobrada quando o açúcar e as gorduras constarem no topo da lista.
“Quem tem restrições alimentares, como os celíacos, diabéticos ou intolerantes à lactose, precisa ficar ainda mais atento às informações dos rótulos. Por exemplo, o glúten não faz mal nenhum a quem não tem intolerância, porém aos portadores de doença celíaca, o consumo do glúten agride a mucosa intestinal, levando à má absorção intestinal, causando desconforto gastrointestinal e a longo prazo acarretando em complicações clínicas, como esterilidade, osteoporose, distúrbios neurológicos e psiquiátricos”. disse Iasmyn Rocha, ressaltando que a ANVISA tornou obrigatória a informação “contém glúten” ou “não contém glúten” nas embalagens.
As informações declaradas no rótulo estão expressas em porções, por exemplo: (25g – ½ xícara de chá). Sendo assim, a quantidade de calorias e nutrientes expressos no rótulo, na maioria das vezes, não são equivalentes ao produto como um todo, e sim de uma parte de seu consumo.
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