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Santa Casa realiza tratamento de defeito congênito no coração sem cirurgia

Equipe da Santa Casa de Maceió formada pelos médicos Marivaldo Machado Jr., Francisco de Assis, Amilson Pacheco, Evandro Martins e Leilton Luna Jr.

Equipe da Santa Casa de Maceió formada pelos médicos Marivaldo Machado Jr., Francisco de Assis, Amilson Pacheco, Evandro Martins e Leilton Luna Jr.

A Santa Casa de Maceió realizou esta semana em seu laboratório de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista um procedimento realizado em grandes centros de referência em cardiologia: o fechamento percutâneo da Comunicação Interatrial (CIA).
“A CIA é uma doença congênita que consiste num pequeno orifício no coração, que comunica o átrio direito ao esquerdo do coração, onde a dinâmica e a circulação sanguínea estão alteradas, podendo levar ao longo do tempo a problemas cardíacos e pulmonares irreversíveis”, explicou o cardiologista Amilson Pachêco.
Segundo o cardiologista intervencionista Leilton Luna Junior, o ideal é que a enfermidade seja corrigida na infância, mas em alguns casos o problema cardíaco só é detectado em faixas etárias mais avançadas (jovens, adultos ou até em idosos). Leilton destaca que alguns casos podem de ser corrigidos por meio de intervenção minimamente invasiva, como a realizada na Santa Casa de Maceió.
“O fechamento percutâneo da CIA é uma opção a mais por seus bons resultados e baixa morbidade e mortalidade, desde que respeitados os critérios clínicos e anatômicos para sua indicação”, acrescentou Amilson Pacheco. Participaram do procedimento os médicos cardiologistas intervencionistas Marivaldo Machado Jr., Francisco de Assis, Amilson Pachêco, Evandro Martins e Leilton Luna Jr., com apoio dos cirurgiões cardíacos Francisco Syosnei e Alfredo Marinho e do anestesista Sanches Nascimento.
A grande maioria dos procedimentos minimamente invasivos em cardiologia intervencionista são complexos e devem ser realizados seguindo rígidas normas de segurança em hospitais bem equipados e com profissionais certificados. É indispensável a presença de uma equipe multidisciplinar composta por cardiologistas clínicos, cirurgiões cardíacos, anestesiologistas, médicos intensivistas, ecocardiografistas e cardiologistas intervencionistas com experiência em correção de cardiopatias estruturais.
Existem dois tipos de tratamento para a correção da CIA: o cirúrgico (fechamento do orifício intracardíaco por via operatória, requerendo abertura da caixa torácica e manipulação cirúrgica do coração) e o percutâneo (fechamento do orifício com próteses dedicadas, levadas ao coração através de finos cateteres venosos e arteriais inseridos pela virilha do paciente).
Por não se tratar de um procedimento cirúrgico, o tratamento percutâneo garante uma recuperação mais rápida do paciente e menos incômoda.

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