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A Santa Casa de Maceió construiu e tornou realidade o Programa de Cirurgia Segura graças a participação de toda sua equipe. Mas, confrontando a experiência do hospital alagoano com o de outros centros do país, o Instituto Qualisa de Gestão (IQG) destacou o nível de adesão do corpo clínico da Santa Casa de Maceió neste processo.

Em visita à Santa Casa de Maceió na recertificação Nível III da Acreditação, os técnicos do IQG destacaram a Santa Casa de Maceió como exemplo de participação e envolvimento do corpo clínico ao Programa de Cirurgia Segura.

A médica Aline Apel revelou o caminho das pedras que facilitou a implantação do PCS: “O principal é que os profissionais dos serviços envolvidos na Linha Cirúrgica atenderam ao convite da instituição para a construção dos vários protocolos que formam o Programa de Cirurgia Segura”, explicou a médica.

Segundo Apel, representantes das especialidades cirúrgicas contribuíram para o grupo de trabalho que traçou os fluxos do Programa de Cirurgia Segura. A interação da equipe foi viabilizada por meio de um grupo de Whatsapp reunindo médicos, gestores e o pessoal das áreas assistencial, administrativa e tecnológica.

“A presença dos coordenadores e preceptores das residências médicas também foi essencial. Some-se ainda a participação de renomados médicos da instituição neste processo, o que estimulou seus pares a aderir a tais protocolos”, comentou Apel, destacando o apoio da alta direção ao programa e os diversos encontros com os médicos.

Com o apoio da Gerência de Ensino e Pesquisa, foram promovidos “workshops” para debater a proposta da Linha Cirúrgica e o Programa de Cirurgia Segura. Um desses encontros reuniu 300 profissionais, com adesão de 60% do corpo clínico do Centro Cirúrgico.

“Enfim, estamos vivenciando um processo que continua em expansão, mas que já vem apresentando os primeiros resultados, haja vista o reconhecimento dos técnicos durante a recertificação da ONA”, concluiu Aline Apel.