“Isolamento de idoso em casa pode levar a doenças mentais e físicas”, diz psicóloga
“Não se isolem”. Esta foi a principal mensagem deixada pela psicóloga Liliana Fábia no encontro desta segunda (18/03) do Geasc (Grupo de Envelhecimento Ativo da Santa Casa de Maceió).
“Conversem com outras pessoas. Pode ser a vizinha, parentes, amigos de infância… Saiam de casa e frequentem grupos como este aqui”, acrescentou a psicóloga.
Ao discutir os aspectos psicológicos do envelhecimento”, Liliana Fábia lembrou que o isolamento social tem sido associado a uma série de doenças mentais e físicas, tais como demência, doença de Alzheimer, depressão e o aumento nas taxas de transtornos de personalidade e suicídio.
Segundo Liliana Fábia, quando as pessoas estão deprimidas têm muito menos energia, menos interesse em interagir com outras pessoas, em cuidar de si mesmas e até do local em que vivem. Portanto, há uma tendência real para as pessoas deprimidas se isolarem. Muitas vezes, elas se afastam de familiares, tornam-se irritadas e negativas, de modo que se afastam naturalmente das pessoas.
Os idosos frequentemente se isolam quando seus cônjuges, amigos ou parentes morrem ou ficam doentes, ou quando as crianças se afastam da família ou, ainda, quando passam a morar em outra cidade ou bairro, afastando-se de suas origens. A aposentadoria também pode levar ao isolamento, graças à diminuição das redes de apoio e dos papéis sociais desempenhados.
O Geasc
Os encontros do Geasc ocorrem semanalmente, todas as segundas, das 14h às 16h, no Centro de Estudos Professor Lourival de Melo Mota (no complexo da Santa Casa de Maceió) no centro da capital alagoana. A palestra é gratuita e aberta à comunidade.
O Grupo de Envelhecimento Ativo destina-se a homens e mulheres com mais de 60 anos idosos. O projeto é coordenado pelo professor Geraldo Liberal sob inspiração da geriatra Helen Arruda e a participação de profissionais de diversas áreas e setores da instituição.
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