Santa Casa Nossa Senhora da Guia inaugura nova copa e refeitório para profissionais e acompanhantes SUS
O principal destaque do Almoço com o Provedor desta semana foi a inauguração e benção do novo refeitório e instalações do Serviço de Nutrição Dietética da Santa Casa Nossa Senhora da Guia.
Antigo anseio dos colaboradores e gestores da unidade, o novo espaço beneficiará também os acompanhantes de pacientes do Sistema Único de Saúde, plantonistas e médicos residentes.
Junto com o provedor Humberto Gomes de Melo e sua esposa, Rosinete Mendonça de Melo, estiveram presentes os superintendentes Carlos André de Mendonça Melo (Engenharia e Infraestrutura) e Severino Moura (Produção Assistencial e Suprimentos), além do gerente Sílvio Melo (Gestão de Pessoas) e do padre Cícero Lenisvaldo, capelão da Santa Casa de Maceió.
Na abertura do encontro, o engenheiro Carlos André fez uma breve explanação sobre a importância da obra. Enquanto o antigo refeitório tinha capacidade para 12 pessoas, o novo espaço pode receber 36 colaboradores fazendo refeições simultaneamente, além de atender todas as exigências da Vigilância Sanitária.
Carlos André parabenizou o pessoal da copa, que lida diretamente com a produção de refeições na Santa Casa Nossa Senhora da Guia. “É considerada a mais saborosa da Santa Casa de Maceió. Continuem se esforçando”.
Elogiou ainda os três supervisores que conseguiram “dar conta do recado” na licença-maternidade da gestora administrativa Ana Cláudia lembrando que segundo todas as pesquisas de satisfação com clientes SUS e de Convênios, o paciente da Santa Casa Nossa Senhora da Guia é o mais satisfeito.
“O diferencial está na forma como vocês se portam perante este cliente. O paciente quer mais do que luxo, quer atendimento humanizado, limpeza, atenção, cuidado com o paciente e, claro, a resolução do problema”, acrescentou Carlos André, pedindo uma salva de palmas à equipe.
Conforme lembrou o provedor Humberto Gomes de Melo, os investimentos ocorrem numa unidade 100% SUS que realiza uma média de 450 partos-mês e que, mesmo com os incentivos, gera um déficit de 250 mil reais mensais.
Recém contratada para atuar na Santa Casa Nossa Senhora da Guia, a enfermeira Thaysa Regina lembrou que a maternidade era o seu primeiro emprego. Motivada, Thaysa parabenizou o provedor pela oportunidade de conhecer e dialogar com o gestor da instituição, algo raro nas empresas brasileiras.
No encontro foi citada como exemplo o relato da copeira Paula, que de dia trabalha na maternidade e à noite faz um curso de nível superior em recursos humanos.
“É um exemplo a ser seguido por todos. O estudo é a porta para o crescimento profissional”, estimulou a psicanalista Rosinete Mendonça de Melo.
O gestor médico da Santa Casa Nossa Senhora da Guia, o cirurgião pediátrico Luciano Agra, destacou o espírito de equipe dos colaboradores da unidade, o que inclui das recepcionistas à copa, da equipe assistencial aos médicos e residentes. Em sua opinião, as pessoas, os colaboradores, é o grande diferencial da Santa Casa Nossa Senhora da Guia.
Ele lembrou que vários colaboradores que ingressaram na Santa Casa como balconistas de farmácia, serviços gerais e segurança patrimonial hoje estão em cargos estratégicos de coordenação. “Muitas enfermeiras foram técnicas de enfermagem e, no passado, auxiliares. Por meio do estudo e do aperfeiçoamento todos progrediram na instituição”, acrescentou o provedor.
A gestora administrativa Ana Cláudia Lima lembrou que no ano passado a unidade realizou cerca de 5 mil partos, alcançando uma meta que merece ser comemorada: 56% de partos normais e 44% cesarianos. “Somos o hospital que mais realiza partos normais em Alagoas”, complementou.
O obstetra Alexandre Calado, coordenador médico da Obstetrícia da Santa Casa Nossa Senhora da Guia, frisou que o objetivo de todos os que fazem a maternidade é passar dos 60%. “Temos uma equipe multidisciplinar que incentiva o parto normal, o aleitamento materno exclusivo e a observância dos direitos de mães e pais”, frisou.
Após o almoço a arquiteta Fernanda Mendes levou a comitiva para um passeio pelas novas instalações da Copa, lembrando que tudo foi pensado para racionalizar espaços e permitir a entrada de mantimentos na área de produção em local independente da saída de resíduos. O mesmo foi planejado para o fluxo de entrada de alimentos prontos no refeitório como a devolução de louças usadas. Segundo ela, área construída passou de 76m2 para 207m2.
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