Engenharia apresenta acervo da Linha Cirúrgica e reforça zelo com instrumentais
Você sabia que a Santa Casa de Maceió possui 38 mil instrumentais cirúrgicos e 75 óticas cirúrgicas, estas avaliadas em 1,2 milhão de reais no total?
Que o moderno autoclave da Central de Material e Esterilização leva entre 50 e 55 minutos para completar um ciclo de esterilização, bem mais rápido que o antigo, que levava 2h30? E que o hospital possui 10 Torres de vídeo em HD avaliadas em R$ 3 milhões?
Você sabia que a Linha Cirúrgica possui três arcos cirúrgicos e quatro microscópios, dos quais um utilizado em delicadas neurocirurgias?
E que, há mais de 10 anos, a Santa Casa possui um técnico da Engenharia Clínica dedicado exclusivamente a cuidar dos equipamentos médicos do centro cirúrgico do hospital?
Os impactantes números sobre a Linha Cirúrgica foram apresentados pelo superintendente Carlos André (Engenharia e Infraestrutura) no último Almoço com Provedor, realizado no centro de estudos do hospital.
O encontro reuniu as equipes do Centro Cirúrgico Euclides Ferreira de Lima e da Central de Material e Esterilização, mais conhecida pela sigla CME.
Além do provedor Humberto Gomes de Melo e de sua esposa, a psicanalista Rosinete Mendonça, participaram do encontro o diretor administrativo-financeiro Dácio Guimarães, o próprio superintendente Carlos André e o gerente corporativo Sílvio Melo (Gestão de Pessoas).
A apresentação sobre o atual acervo de equipamentos e instrumentais da Linha Cirúrgica visou lembrar a todos que esse investimento pode se traduzir em prejuízos e perdas se tais recursos não forem utilizados corretamente.
O engenheiro Carlos André citou, por exemplo, o manuseio das ópticas cirúrgicas, ferramenta sensível a impactos e que chegam a custar R$ 17 mil cada uma.
“Uma pequena batida na óptica pode ser suficiente para danificá-la. Por isso peço a todos que multipliquem a ideia de que é importante zelar pelo instrumental e equipamentos utilizados”, pediu Carlos André.
Concluindo sua fala, Carlos André lembrou a importância que a humanização representa para a gestão do provedor Humberto Gomes de Melo, tanto que designou a psicóloga Taciana Amorim para ser a quinta gestora no organograma da instituição, cuja função é especificamente trabalhar pela humanização.
“Precisamos nos espelhar na Santa Casa Nossa Senhora da Guia e na Santa Casa Rodrigo Ramalho, que são elogiadas pelos pacientes do SUS principalmente no quesito humanização. Se eu fosse resumir o que é humanização eu diria que é você se colocar no lugar do outro”, finalizou.
A psicanalista Rosinete Mendonça confirmou a fala do engenheiro Carlos André sobre a humanização: “Devemos nos colocar no lugar do outro. Isso é praticar a misericórdia, que está no nome da instituição. E para aqueles que estão estudando ou estão fazendo as seleções internas realizadas por Gestão de Pessoas: jamais desistam, persistam sempre”.
Linha Cirúrgica
A gestora administrativa Nair Barbosa (Linha Cirúrgica) elogiou a equipe de profissionais do centro cirúrgico e da CME lembrando que, “todos são guerreiros ao promoverem diariamente, com suas atitudes, a segurança assistencial de nossos pacientes”.
A enfermeira Maria Clara, que coordena a equipe de enfermagem, lembrou que muitos colaboradores novatos se impressionam com o ritmo de trabalho no centro cirúrgico mas que, após um período de adaptação, todos afirma que não se veem trabalhando em outro setor. Vários relatos espontâneos apresentados no almoço seguiram exatamente nessa direção.
Por que Santa Casa?
Outros colaboradores também falaram sobre como a Santa Casa é vista pelo mercado. “Todo mundo deseja trabalhar na Santa Casa porque aqui os profissionais são atualizados e, mesmo não tendo larga experiência, são acolhidos pelos demais “, elogiou uma técnica de enfermagem.
O gerente Sílvio Melo confirmou que o mercado valoriza muito o profissional que está na Santa Casa. Lembrou que alguns acabam aceitando propostas para deixar o hospital, mas que muitos acabam retornando exatamente pela forma do trabalho adotado na instituição, condições de trabalho, benefícios etc.
Já o diretor da Dácio Guimarães lembrou que enquanto nas instituições financeiras a tecnologia responde por 80% da prestação de serviço e o fator humano os outros 20%, no hospital esse cenário se inverte, com os colaboradores respondendo por 80% da assistência e a tecnologia 20%, daí a importância da humanização para a Santa Casa de Maceió.
O provedor Humberto Gomes de Melo afirmou que o melhor pagamento que ele pode receber como provedor é sentir o empenho de cada um em seu local de trabalho, junto à sua equipe, para prestar uma assistência humanizada e segura aos pacientes.
“São pequenos gestos que fazem a diferença na relação com cada paciente, com cada familiar, com cada visitante, isso inclui guiar uma pessoa que esteja perdida no hospital, atender a um telefone com cordialidade, realizar com presteza um pedido ou manter um simples diálogo com o paciente para ouvi-lo e tranquilizá-lo, uma vez que o ambiente hospitalar ou mesmo uma cirurgia acaba abalando o estado emocional da pessoa”, finalizou.
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