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Almoço com o Provedor tem sua primeira edição de 2020

Pensando no bem estar de seus pacientes, a Santa Casa de Misericórdia de Maceió investe não apenas no suporte técnico e tecnológico. A integração entre os colaboradores também é uma das missões abraçadas pela instituição. Criado para aproximar os setores e discutir assuntos internos, o Almoço com o Provedor é promovido uma vez por semana e ganhou sua primeira edição de 2020, na última sexta-feira (10).

O encontro contou com a presença de colaboradores das linhas Oncológica e Cirúrgica. Humberto Gomes de Melo, provedor da Santa Casa de Maceió há 16 anos, deu as boas-vindas aos convidados e explicou o objetivo do encontro. “Quando assumi a provedoria, a instituição tinha pouco mais de mil colaboradores. Hoje passam dos 3 mil. A ideia de ouvir os colaboradores nasceu junto com minha esposa, a psicanalista Rosinete de Mendonça Melo. Assim temos a oportunidade de conhecer mais sobre a rotina do hospital e tentar encontrar soluções para melhorar o trabalho que vem sendo desenvolvido”, disse o gestor.

Em 2019, a Gestão de Pessoas mudou a dinâmica das seleções para vagas de trabalho. O foco foi nas especialidades. “Durante as conversas estratégicas que fazemos, esse ponto foi levantado. Seguimos buscando o melhor para o hospital. Seja uma profissional com 25 anos de idade ou alguém de 50. O que precisamos é de profissionais de qualidade para melhor atender quem chega ao hospital”, disse Humberto Gomes de Melo.

Josilene Silva dos Santos (terceira da esquerda para a direita) tem 50 anos e foi contratada para a Central de Esterilização

Josilene Silva dos Santos relatou sua alegria de estar de volta ao mercado de trabalho. “Exerci outra função por muitos anos, até ficar desempregada. Fiz o curso de técnica de enfermagem e não achava que fosse conseguir entrar na Santa Casa de Maceió. Tenho 50 anos e vejo que as mulheres mais novas são mais requisitadas. Mas entrei e visto a camisa da empresa que me deu esta oportunidade”, disse a técnica de enfermagem da Central de Esterilização.

Várias colaboradoras recém chegadas, como Meirielly Valerissa Acioli da Silva, que está há quatro meses na instituição, legitimaram o peso da seleção. “Nos dedicamos muito ao curso e poder entrar na Santa Casa de Maceió era um sonho. Outros hospitais querem o profissional com experiência, mas como ter experiência sem oportunidades? Fui estagiária da instituição e durante um ano conheci como o trabalho é feito. Quase dois anos depois fiz o processo seletivo e fui chamada. Tenho muito orgulho de fazer parte desta equipe”, disse a enfermeira do Centro Cirúrgico da unidade Álvaro Peixoto.

O provedor Humberto Gomes de Melo, a psicanalista Rosinete de Mendonça Melo e o superintendente da Engenharia e Infraestrutura, Carlos André de Mendonça Melo, no Almoço com o Provedor

“Muito bom ver gente nova capacitada, como também é uma alegria encontrar pessoas com mais idade e cheias de vontade de trabalhar. A Santa Casa de Misericórdia de Maceió valoriza seus colaboradores, pois somos uma instituição criada para atender à sociedade. Mas repito sempre: temos que nos colocar no lugar do outro e darmos o nosso melhor”, disse a psicanalista Rosinete de Mendonça Melo.

Dedicação em todos os setores

De acordo com o diretor médico Artur Gomes Neto, a higienização é um dos setores que mais recebe elogios na Santa Casa de Maceió. “Tivemos um paciente que ao receber alta reclamou do técnico de enfermagem ao médico, mas não economizou elogios para a higienização. São os profissionais que têm contato direto com as famílias e pacientes. A Santa Casa de Maceió tem um índice de limpeza melhor que o do Hospital Albert Einstein. Isso se deve ao trabalho da Central de Material e Esterilização (CME) e da Central de Higienização. Os pacientes saem daqui com a certeza de que estiveram num local bem cuidado”, destacou.

Diretor médico da Santa Casa de Maceió, Artur Gomes Neto, destacou os índices positivos da instituição

Para Michelle Patrícia Monteiro da Silva Santos, auxiliar da Central de Higienização, a dedicação da equipe é um diferencial. “O trabalho de higienização é feito em silêncio. Antes de qualquer procedimento no hospital, temos que entrar”, lembrou.

Desde 2011 na instituição, Rita Emanuelle Teixeira Hermínio acompanha de perto a evolução do atendimento destinado aos pacientes do SUS. “Só vejo melhorias em relação a marcação de atendimento na Santa Casa Poço. Houve uma época em que as pessoas dormiam na porta do hospital, esperando. Hoje isso não acontece mais. Mas a demanda do SUS é alta”, disse a colaboradora lotada nos setores de Pediatria, Obstetrícia e Ginecologia.

Buscar oferecer o melhor, sempre. Esta é uma das motivações de Eliene Maria Cordeiro, auxiliar administrativa de Internação da Santa Casa Farol. “Temos pontos que precisam ser melhorados na unidade, como dar mais celeridade ao resultado dos exames. Mas temos uma excelente relação com os pacientes e seus acompanhantes. O ambulatório pediátrico, por exemplo, foi batizado de Casinha e os pacientes sempre nos perguntam se é do SUS diante da qualidade de estrutura e de atendimento que dispomos. Eles gostam muito de lá, pois, além de bonito é confortável”, contou.

Há cada seis meses, a Santa Casa de Maceió enviava dois profissionais para o Instituto Nacional de Câncer (INCA). A técnica em radiologia, Maria Roseane da Silva Santos, foi um desses profissionais. “Me ajudou muito. Pude compartilhar minha experiência com os colegas e com o setor. Não é fácil fazer este curso. Corri atrás dele por muitos anos e a instituição me proporcionou isso”, disse a colaboradora da Radioterapia.

Para 2020, a Santa Casa de Maceió iniciou o processo da implantação do prontuário eletrônico, sem papel. “Vamos acabar com o prontuário de papel. Estamos no processo de avaliação e só teremos ganhos, com menos atrasos no trabalho clínico. Até o final do ano isso será implantado”, disse Carlos André de Mendonça Melo, superintendente de Engenharia e Infraestrutura.

Colaboradores falaram sobre suas experiências na Santa Casa de Maceió

O gestor também lembrou de outros desafios da Santa Casa de Maceió. “Recebi uma missão há seis meses e estamos implantando o Serviço de Humanização no hospital. Temos que nos colocar no lugar do outro. São mais de 3 mil colaboradores para treinar dentro do conceito de humanização, mas iniciamos esse trabalho pelas recepções, pois é por onde nosso cliente chega. É o seu primeiro contato com a instituição. Ainda temos um trabalho grande pela frente, mas esse olhar humanizado não precisa de treinamento. Somos gente cuidando de gente”, destacou Carlos André.

Além do provedor Humberto Gomes de Melo e de sua esposa, a psicanalista Rosinete de Mendonça Melo, participaram do encontro o diretor médico Artur Gomes de Melo, o diretor administrativo-financeiro Dácio Guimarães, o superintendente de Engenharia e Infraestrutura, Carlos André de Mendonça Melo, o superintendente de Suprimentos e Assistência, Severino Moura, a gestora da Linha de Cuidados ao Paciente Oncológico, Aishá Gois,  o gerente corporativo Sílvio Melo (Gestão de Pessoas), e o assessor de comunicação, Antônio Noya.

 

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