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Como evitar comportamentos que envelhecem a voz precocemente

Já parou para pensar que a voz também envelhece? Na aula do Envelhecimento Ativa da Santa Casa de Maceió desta semana, a fonoaudióloga Andreza Almeida Melo mostra como evitar comportamentos que envelhecem a voz precocemente. O conteúdo pode ser visto aqui.

Fonoaudióloga Amanda Almeida Melo

Dentro do processo natural de envelhecimento do corpo, o indivíduo também sofre alterações no padrão vocal com a perda de força nos músculos da laringe, o que faz a voz perder flexibilidade, resistência e força, e fica mais fraca e rouca. Esse processo se chama presbifonia, e, geralmente, ocorre a partir dos 65 anos. Mas outras alterações fonoaudiológicas podem ser encontradas em idosos.

Gritar, falar mais alto do que o tom habitual, fumar, consumo de álcool, refluxo gastresofágico e baixa ingestão de água, além de fatores hereditários, ambientais e psicológicos também podem interferir na qualidade do som produzido. Um dos primeiros sintomas é quando aparece a voz cantada, em que se perde a capacidade de modulação da voz com diminuição na produção de sons agudos e redução da capacidade expiratória com diminuição da extensão vocal.

Os distúrbios hormonais também podem repercutir na função laríngea e alterar a voz das mulheres na menopausa e dos homens na andropausa. Enquanto traumas emocionais são capazes de diminuir ou bloquear a função vocal. Porém, nenhum dos dois casos provoca presbifonia.

Fonoterapia é um dos tratamentos indicados para melhorar o processo de produção da voz. A técnica consiste, basicamente, em exercícios de reforço das estruturas e da musculatura laríngea, como os de emissão de tons agudos ou graves e de sustentação do tom vocal.

PROJETO – O Grupo de Envelhecimento Ativo conta com o apoio da Divisão de Ensino e Pesquisa, médicos de várias especialidades, além de farmacêuticos, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas e assistentes sociais da Santa Casa de Maceió, se revezam em aulas informativas que abrangem orientações sobre saúde e alimentação, sexualidade, tecnologia, direitos sociais entre outros.

A aula faz parte de um projeto gratuito e voltado a homens e mulheres com mais de 60 anos de idade. Em 2020, o curso presencial seria realizado para 240 alunos inscritos em turmas divididas nas segundas e quintas-feiras, no Centro de Estudos da Santa Casa de Maceió. Mas, em decorrência da pandemia, uma vez por semana, as aulas são disponibilizadas nas plataformas online.

 

 

 

 

 

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