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Santa Casa de Maceió intensifica conscientização sobre Segurança do Paciente

A Santa Casa de Maceió, por meio do Núcleo de Segurança do Paciente, aderiu à campanha do Abril pela Segurança do Paciente. Na segunda edição, realizada nos dias 23 e 30 de abril, os participantes acompanharam a trajetória de uma paciente idosa com dores e infecção urinária dentro do hospital. Apresentado no Centro de Estudos Prof. Lourival de Melo Mota, localizado na sede da instituição, o caso fictício teve como objetivo alertar as equipes do complexo hospitalar para a necessidade de cumprir as metas internacionais de segurança do paciente.

Simulação de atendimento

“Ano passado fizemos a campanha com atividades e jogos relacionados às metas de segurança do paciente, por meio dos times das metas. Esse ano, realizamos uma simulação realística, onde os colaboradores acompanharam a paciente desde a chegada na emergência até o desfecho final”, disse a coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente da Santa Casa de Maceió, Fabrícia Jannine Torres Araújo.

Isabelle de Oliveira, Fabrícia Araújo e Clarissa Tenório durante ação do 2º Abril Pela Segurança do Paciente

Desde o lançamento do Programa Nacional de Segurança do Paciente em 2013, abril foi o mês escolhido para ampliação das discussões sobre as ações voltadas para melhoria da segurança do paciente no Brasil. Mundialmente ocorrem campanhas com a finalidade de conscientização de temáticas relevantes à Segurança do Paciente. Cada um pode promover ações de melhoria tendo atuação direta ou indiretamente na assistência ao usuário.

“Em cima do que foi desenhado, os times fizeram um encenação repassando aos observadores o que havia acontecido em cada etapa. O objetivo era mostrar, que, independente da função, todo colaborador é uma barreira contra falhas de atendimento. Não é porque não é enfermeiro do caso, mas técnico de enfermagem de outro, que não deve reportar algo que considere fora da conduta correta.  Muitas vezes o olhar de quem está de fora é melhor do que daquele que está envolvido diretamente no caso”, destacou Isabelle Cristina, gestora administrativa da Santa Casa Nossa Senhora da Guia, Isabelle Cristine Santana de Oliveira, que traçou o trajeto que os times de segurança do paciente deveriam seguir.

Mayara Laurindo Souza Mascarenhas lida, diariamente, com os prontuários dos pacientes atendidos no complexo hospitalar e participou no primeiro dia de atividades. “Foi uma oportunidade muito boa ver “em ação” a equipe assistencial. Nosso setor fica fora do hospital e tem uma rotina de trabalho muito corrida. Geralmente não temos muitas chances de vir para o hospital e ver como se desenrola a atuação da parte assistencial”, disse a enfermeira auditora.

A Segurança do Paciente é um dos seis atributos da qualidade do cuidado e tem adquirido, em todo o mundo, grande importância para os pacientes, famílias, gestores e profissionais de saúde com a finalidade de oferecer uma assistência segura.

As metas internacionais de segurança do paciente foram estabelecidas pela Joint Commission International (JCI), em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo dessas metas é promover melhorias específicas na segurança do paciente por meio de estratégias que abordam aspectos problemáticos na assistência à saúde, apresentando soluções baseadas em evidências para esses problemas. São elas:

Meta 1 – IDENTIFICAR CORRETAMENTE O PACIENTE – Identificar, com segurança, o paciente como sendo a pessoa para a qual se destina o serviço e/ou procedimento.

Meta 2 – MELHORAR A COMUNICAÇÃO EFETIVA – Desenvolver uma abordagem para melhorar a comunicação entre os prestadores de cuidado, estabelecendo uma comunicação efetiva, oportuna, precisa, completa, sem ambiguidade e compreendida pelo receptor.

META 3 – MELHORAR A SEGURANÇA DOS MEDICAMENTOS DE ALTA VIGILÂNCIA – Desenvolver e implementar estratégias e mecanismos que promovam a segurança do paciente e dos profissionais envolvidos no processo de utilização de Medicamentos de Alta Vigilância que são medicamentos que possuem risco aumentado de provocar danos significativos nos pacientes quando ocorre falha na utilização dos mesmos.

META 4 – ASSEGURAR CIRURGIAS COM LOCAL DE INTERVENÇÃO CORRETO, PROCEDIMENTO CORRETO E PACIENTE CORRETO – Essa meta visa aperfeiçoar a comunicação entre os profissionais envolvidos no processo; assegurar a inclusão do paciente na marcação do local da intervenção; garantir cirurgias e procedimentos invasivos no local de intervenção correto, procedimento correto no paciente correto.

META 5 – REDUZIR O RISCO DE INFECÇÕES ASSOCIADAS AOS CUIDADOS DE SAÚDE – Promover a prevenção e controle das infecções em todas as unidades de atendimento a pacientes, por meio de um programa efetivo, com ênfase na importância da prática da higienização das mãos.

META 6 – REDUZIR O RISCO DE LESÕES AO PACIENTE, DECORRENTES DE QUEDAS – Elaborar, implementar e monitorar ações preventivas para reduzir lesões decorrentes de quedas.

 

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