SIMULADO: Santa Casa de Maceió atende vítimas de contaminação por cloro
Às 9h52 da sexta-feira, 16 de agosto, três vítimas de contaminação por cloro chegaram em uma ambulância do SAMU na Emergência da Santa Casa de Maceió dando início ao 14º Plano de Atendimento a Desastres (PAD) do hospital. A ação aconteceu dentro do acionamento do 20º Plano Global de Atendimento para Situações de Emergência, coordenado pela Defesa Civil de Maceió.
O Plano Global envolve as comunidades no entorno da Braskem, bem como órgãos públicos e privados da região. “Buscamos, juntos à Braskem, aderir ao simulado realizado constantemente pela empresa. Caso aconteça um acidente na região, algo que esperamos que nunca ocorra, a Santa Casa será acionada e precisamos estar preparados”, disse o diretor de Negócios e Infraestrutura do hospital, Carlos André de Mendonça Melo.
Moradoras do Alto da Saudade, Sítio do Recreio e Praça Pingo D´água, no Trapiche, participaram da ação fazendo o papel de vítimas contamidasa após o vazamento de gás tóxico (cloro, provido da A-225D). Enviadas à Santa Casa, receberam banho para a retirada do cloro, passaram pela triagem, e tiveram os devidos cuidados (áreas amarela e vermelha) dentro da gravidade de cada caso.
“Recebemos os pacientes, que foram rapidamente atendidos, em uma situação onde o tempo é imprenscidível, assim como a estrutura hospitalar. É preciso ter condições para receber esse tipo de desastre, e a Santa Casa de Maceió nos permite fazer um atendimento com muita tranquilidade e envolvimento das equipes”, esclareceu o médico Amaury Matos.
O PLANO – O PAD da Santa Casa Maceió é testado, anualmente, através de exercícios simulados com a equipe multidisciplinar da insituição, estabelecendo uma cadeia de comando e todo um fluxo de trabalho, que começa no acionamento do plano, mantém-se ativo durante a assistência às vítimas e encerra-se quando o fluxo de pacientes é normalizado.
“Desde 2017, a instituição está integrada no Programa de Alerta e Preparação de Comunidades para Emergências Locais – APELL. Participamos das reuniões mensais que discutem as ações que visam garantir o pleno funcionamento do Programa de Alerta da Braskem, incluindo o planejamento e execução de atividades de treinamento junto às instituições participantes, e, principalmente, à comunidade, para atuação durante situações de emergência”, destacou a engenheira do trabalho, Deiseanne Luz.
Nesta edição, aproximadamente 40 colaboradores, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, maqueiros, seguranças, assistentes sociais, engenheiros clínicos, e prestadores de serviço, participaram do simulado.
Todo trabalho foi acompanhado por observadores que verificaram, entre outros pontos, o tempo de resposta do pessoal convocado para a simulação. “Levantamos os pontos positivos e os pontos negativos, que consideramos oportunidades de melhoria para que sejam trabalhados e, em uma situação real, não aconteçam. Realizamos esse exercício periodicamente para que a cada edição tenhamos uma atuação mais assertiva”, finalizou Mayara Jordão, presidente da CIPA.
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