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Conferência sobre terapia gênica abrirá o congresso Santa Casa Saúde 2009

O Congresso Santa Casa Saúde 2009 reunirá de 06 a 08 de maio, no Centro de Convenções de Maceió, importantes nomes da Medicina brasileira, dentre eles a especialista em genética, Daniela Bueno, pesquisadora da Universidade de São Paulo.
A cientista brasileira abrirá o congresso nesta quarta-feira (06), às 21 horas, no auditório do Centro de Convenções de Maceió, com o tema “Estado atual da pesquisa sobre células-tronco e o futuro da terapia gênica”. Apesar da conferência inaugural do congresso ocorrer somente à noite, a programação terá início no período matutino.
No primeiro dia do evento, destaque para o Seminário de Atualização para Voluntários da Rede Feminina de Combate ao Câncer, às 9 horas, e o Seminário de Atualização para Médicos do PSF, às 14 horas, ambos no auditório principal. Já na Sala 3 do Centro de Convenções terá início, às 8h30, o curso "Evidências Científicas em Tecnologia em Saúde" e à tarde, às 14 horas, a Jornada Médica do Residente da Santa Casa.

Terapia gênica – Segundo a pesquisadora Daniela Bueno, a principal característica da terapia gênica é a transferência de material genético com o propósito de prevenir ou curar enfermidades. No caso de doenças de origem genética, nas quais um gene apresenta-se defeituoso ou ausente, a terapia gênica consiste em transferir a versão funcional do gene para o organismo portador da doença, de modo a reparar o defeito. “Trata-se de uma idéia muito simples, mas como veremos sua realização prática apresenta vários obstáculos”, frisou Bueno.
Diferente do que muitas pessoas pensam, as células-tronco não estão apenas em bebês em formação ou no cordão umbilical destes. Elas se encontram também na medula dos ossos chatos do adulto (esterno, pelve). São células que ainda não se diferenciaram para uma função específica e possuem o potencial para se converter em um dos vários tipos celulares do organismo.
A terapia ou tratamento que se busca com estas células é justamente a sua inoculação em parte do organismo que tenha deficiência e a estimulação para que elas se diferenciem em células do órgão desejado. O maior risco para o uso desta terapia é que durante a diferenciação aconteça mutação ou proliferação indesejada de células atípicas para o órgão em questão ou para o próprio organismo.

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