Diagnóstico precoce é principal arma contra o câncer
A frieza dos dados estatísticos sobre câncer não refletem nem de longe o sofrimento que se esconde por trás do diagnóstico, do tratamento e – nos casos mais graves, quando a doença e identificada tardiamente – da irremediável fase terminal. Infelizmente, tais números (veja gráficos abaixo) ainda são uma das principais ferramentas de alerta dos médicos e da imprensa para quem é candidato à doença.
“Se você tem parentes com diagnóstico confirmado de câncer ou fuma, ingere bebida alcoólica, se expõe excessivamente ao sol ou tem uma dieta rica em gordura e sal, as chances de ter câncer aumentam muito, daí a necessidade de evitar tais fatores de risco, procurar um médico e realizar os exames de rotina”, alertou o oncologista Marcos Davi Melo, coordenador do Serviço de Radioterapia da Santa Casa de Maceió. “O diagnóstico tardio do câncer, ainda é o nosso maior inimigo”, alertou.
Tecnologia é aliada do atendimento humanizado
Ao investir em novas tecnologias, no intercâmbio com importantes centros, como Albert Einstein, A.C. Camargo e Sírio Libanês, e em metas de qualidade reconhecidas inclusive pelo Instituto Nacional do Câncer, a Santa Casa de Maceió tornou-se referência em Alagoas no tratamento oncológico.
Hoje a instituição é classificada pelo Ministério da Saúde como Centro de Alta Complexidade em Oncologia (CACON) com especialidade em oncopediatria. Para tanto, a instituição vem investindo no Serviço de Radioterapia e adquirindo equipamentos, sistemas de informática e a manutenção de uma equipe de especialistas em radioterapia.
O oncologista Marcos Davi Melo confirmou que nos próximos meses entrará em operação um novo e moderno acelerador linear, que se juntará aos dois já em funcionamento entre outros equipamentos. Destaque também para o sistema de planejamento tridimensional Eclypse, que permite precisão milimétrica no tratamento de tumores, evitando danos a células saudáveis. “Tais investimentos se devem a uma decisão institucional assegurada pelo provedor Humberto Gomes de Melo”, frisou Marcos Davi.
“Mas, nada disso adiantaria sem o atendimento humanizado ao paciente. Nossos médicos, físicos, psicólogos e assistentes sociais, além das voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer e da Casa de Apoio Lenita Vilela têm esse compromisso. Tecnologia é importante mas não é tudo”, finalizou.
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