Lá vem o sol… e as queimaduras, as micoses…
Chegou o verão e com ele muito bronze, sol e mar certo? Errado. Com o verão aumenta a diversão nas praias, clubes, piscinas e cidades balneárias. O problema é que nesse período muita gente acaba esquecendo uma inimiga comum que chega a todos os cantos do planeta de forma invisível e tem como origem nossa estrela mais próxima, o sol: estamos falando da nociva radiação ultravioleta, que penetra na pele e pode, a curtíssimo prazo, causar queimaduras e, a longo prazo, o câncer de pele.
Mas não pensem que a radiação ultravioleta é a única inimiga de nossa pele. As micoses também são motivo de preocupação para dermatologistas como Samya Diégues, que contabiliza um aumento no número de casos ligados às doenças de verão nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro. “Nesse período, 70% das consultas têm alguma relação com a estação”.
Os problemas inerentes à fotoproteção podem ser evitados mediante a adoção de medidas simples: evitar exposição ao sol entre as 10h e 16h; aplicar filtro com fator de proteção solar (FPS) superior a 30 a cada 3 horas ou a cada 2 horas, se houver banho; aplicar o filtro 20 minutos antes da exposição ao sol e adquirir filtros específicos para crianças maiores de seis meses.
Havendo queimaduras, evitar passar sobre a pele substâncias como manteiga, óleo, pasta de dente ou qualquer outra não recomendada pelo médico. “Deve-se usar apenas água fria. Se não surgirem bolhas, pode-se passar um hidratante ou mesmo pasta dágua. Mas o ideal é procurar orientação médica, sobretudo se surgirem bolhas no local”, orienta a dermatologista Samya Diégues.
Há outro tipo de queimadura que incomoda bastante, mas que não é provocada pelo sol e por nenhuma outra fonte de calor. Estamos falando das caravelas ou águas vivas, seres que parecem inofensivas bolhas plásticas, mas que possuem tentáculos cujo toque com a pele produz uma sensação de ardor que se assemelha ao toque de uma navalha ou mesmo a um choque elétrico repentino.
“Não adianta passar areia, fumo, álcool ou qualquer outro tipo de substância ou creme. Para esses casos, o único meio de aliviar o incômodo é passar água fria”, sentencia Samya.
Por fim, a médica cita as micoses entre os problemas de pele mais comuns no verão. Os fungos se aproveitam da umidade das roupas de banho como calções, tangas, maiôs para se instalar na pele, principalmente nas mãos, pés e dobras do corpo. Por isso, a melhor prevenção é evitar permanecer muito tempo com roupa molhada ou úmida.
“Com aparência esbranquiçada ou vermelha, as micoses podem provocar coceiras pelo corpo e espalhar-se rapidamente senão tratadas. Por isso, é necessário procurar orientação médica para eliminar o problema”, finalizou Samya Diégues.
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