Saiba como reconhecer e tratar doenças na tireóide
Muito se fala sobre a tireóide, glândula que atua em silêncio na região do pescoço e que só é notada quando algo de errado afeta seu funcionamento ou seu tamanho. A tireóide é o nome de uma pequena glândula em "formato de borboleta" localizada no pescoço abaixo do popularmente conhecido "pomo de Adão".
Conforme explica a endocrinologista Thais Alencar, essa glândula possui um importante papel no controle do metabolismo do organismo, deixando-o “acelarado” ou “lento”. Os problemas mais comuns na tireóide são o hipertireoidismo ou hipotiroidismo.
No primeiro caso, o metabolismo fica acelerado, em função do excesso de hormônio tireóideo no sangue. Esses casos são cerca de cinco a dez vezes mais frequentes em mulheres, afetando ao redor de 2% delas no mundo.
São sintomas comuns da doença: o aumento da freqüência cardíaca; nervosismo; fraqueza muscular; sudorese; perda de peso; tremores; mudanças na pele; diminuição do fluxo menstrual; bócio (inchaço do pescoço); e queda de cabelos.
“Os sintomas podem não ocorrer simultaneamente e devem ser diagnosticados por especialista”, orientou Thaís Alencar. Já no hipotireoidismo, o organismo trabalha devagar devido à quantidade insuficiente de hormônio no sangue, levando a astenia, queda de cabelo, edema, alteração da concentração, sonolência.
Existem três tipos de tratamentos para as doenças da tireóide. O iodo radioativo é um deles. A substância é usada para diminuir uma glândula tireóide que aumentou demasiadamente ou produz hormônio em excesso. Ele pode ser usado em pacientes com hipertireoidismo, bócio ou em alguns casos de câncer.
Já a cirurgia remove nódulos malignos ou não. Quando há falta do hormônio (hipotireoidismo) é essencial a reposição através de medicamentos.
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