Unidade Rodrigo Ramalho tem odontologista oncológico pelo SUS
Pacientes com tumores de cabeça e pescoço assim como em casos de transplante de medula óssea podem apresentar sérias complicações na cavidade oral quando submetidos a tratamento quimioterápico e radioterápico.
Para cuidar da prevenção, diagnóstico e do tratamento bucal entra em cena o dentista oncológico, profissional cujo foco é minimizar os efeitos do tratamento contra o câncer, visando melhorar a qualidade de vida do paciente e até mesmo reduzir o custo do tratamento médico. Essas e outras informações podem ser conferidas na videoreportagem veiculada na Galeria de Vídeo do portal da Santa Casa de Maceió.
Na reportagem, a cirurgiã dentista oncológica Fernanda Mota diz que um dos focos do seu trabalho é o preparo e a adequação dos pacientes antes da terapia antineoplásica, assim como o suporte durante as aplicações e a reparação dos danos no pós-tratamento. "Buscamos também desenvolver a função e a estética quando estas forem prejudicadas", explicou Fernanda Mota.
Ela foi responsável pela implantação da Odontologia Oncológica na Unidade Docente Assistencial Rodrigo Ramalho e está disponível aos pacientes do Sistema Único de Saúde.
Outro serviço importante, ressalta a especialista, são os exames clínicos e biópsias para o diagnóstico do câncer oral.
Para marcar uma consulta o paciente pode se dirigir à Unidade Rodrigo Ramalho, localizada na Avenida Assis Chateaubreand (vizinha ao Sindicato dos Jornalistas de Alagoas), em Maceió, ou ser encaminhada pelo oncologista clínico do Centro de Oncologia da Santa Casa de Maceió.
Consulta inicial
A consulta odontológica inicial tem como objetivo identificar a presença de focos de infecção na boca, como cáries, infecções no "canal" dentário entre outras doenças orais. O momento ideal para o paciente procurar o especialista é antes do início do tratamento oncológico ou quando o paciente apresentar feridas e aftas persistentes e outras alterações na cavidade oral.
Entre as complicações do tratamento oncológico, os mais comuns são a inflamação na mucosa oral, xerostomia (mais conhecida como "boca seca") e as infecções oportunistas (devido à baixa resistência imunológica).
A lista inclui ainda a alteração do paladar, aumento da incidência de cárie, hipersensibilidade dentária, trismo ("dificuldade de abertura da boca") e alterações de funções normais da boca como deglutição, fala e capacidade de alimentação.
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