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Câncer tem cura, mas diagnóstico precisa ser precoce, alertam especialistas em congresso

A convivência com o câncer é algo inevitável para a raça humana numa sociedade que vive cada vez mais. O envelhecimento humano traz consigo alterações na base celular que levam ao surgimento de uma infinidade de tumores.
O problema é agravado por agentes físicos, químicos e biológicos que preocupam os especialistas. Para se ter uma ideia, cerca de meio milhão de pessoas são diagnosticadas com câncer em todo o mundo a cada ano. Essas são as más notícias no tocante ao câncer.
As boas novas, discutidas no Congresso Multidisciplinar Saúde 2013, é que existe prevenção e tratamento para o câncer em suas várias facetas. “Atualmente a Medicina consegue tratar com maior eficiência grande parte das neoplasias. Mas igualmente importante é saber que é possível prevenir e fazer o diagnóstico precoce da doença”, disse na abertura do evento o oncologista e vice-presidente do A.C. Camargo Cancer Center, Ademar Lopes.

Abertura
A solenidade de abertura do congresso, promovido pela Santa Casa de Maceió na última sexta e sábado, foi presidida pelo provedor Humberto Gomes de Melo, ao lado do diretor médico Artur Gomes Neto; do médico Antonio de Pádua, representando o governador Teotonio Vilela; e dos oncologistas Marcos Davi Melo e Andrea Albuquerque, da comissão organizadora e científica do evento.
Nos discursos destaque para o depoimento do médico Antonio de Pádua que revelou a importância da Santa Casa de Maceió para a saúde pública e privada alagoana. “Já fui paciente da Santa Casa de Maceió e confesso não saber o que seria da saúde em nosso estado não fosse o atendimento prestado por este complexo hospitalar”, disse Antonio de Pádua.
Em sua fala, o provedor destacou algumas realizações da Santa Casa de Maceió, citando o próprio congresso multidisciplinar como uma delas. O executivo citou ainda emissão do certificado de Hospital de Ensino pelos ministérios da Educação e da Saúde e recente reconhecimento da revista IstoÉ Dinheiro, que elencou a Santa Casa de Maceió entre as cinco melhores empresas do país, ranking este com presença de quatro outras empresas, todas de São Paulo.
Já o diretor médico Artur Gomes Neto acentuou o caráter multidisciplinar do congresso reunindo profissionais de saúde da capital e interior, além de médicos oncologistas de renome de Alagoas e do Brasil.

Abordagem diagnóstica
Os especialistas João Aderbal, Frederico Mansur, Mario Ronalsa e Mário Jucá se revezaram no auditório principal do centro de convenções para debater os aspectos da abordagem diagnóstica em neoplasias que afetam a mama, o pulmão, a próstata, o colorretal e o colo uterino. Em pauta a prevenção e o diagnóstico dessas patologias que estão entre as mais agressivas e as que mais matam na atualidade.

Câncer de colo uterino
Já o câncer de colo uterino recebeu uma atenção especial na programação do congresso, uma vez que, em números absolutos, responde por 20,2% dos casos de câncer tratados na Santa Casa de Maceió nos últimos dez anos (2002-2012).
Para responder as perguntas: Como diagnosticar a doença e quando indicar a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia em cada caso foram convocados especialistas como Vera Lúcia Tenório, Aldo Barros, Divaldo Alencar e Robson Ferrigno.
Para responder a tais questões, os especialistas utilizaram indicadores e expressões técnicas comumente usadas pela literatura médica. Já o caminho adotado pela médica Vera Lúcia Tenório para tratar de um assunto tão sério foi o da descontração. Arrancando risos e aplausos do público, Vera Lúcia salpicou sua fala com uma série de comentários jocosos, mas não poupou de críticas nem mesmo o serviço público de saúde ou os colegas que falham no diagnóstico ou no encaminhamento de pacientes.

Almoço com as Estrelas
Outro momento de destaque foi o “Almoço com as estrelas”, encontro em que o público recebeu um kit-lanche enquanto os conferencistas se revezavam no palco apresentando seus trabalhos.
O foco central do encontro foi o câncer de mama na visão de profissionais como o médico Alfredo de Barros, coordenador do Núcleo de Mastologia do Hospital Sírio Libanês em São Paulo; Ricardo Costa (PE), oncologista especializado em câncer de mama do Real Hospital Português; Robson Ferrigno, presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia e radio-oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein; e a psicanalista Rosinete Mendonça, presidente do Núcleo Psicanalítico de Maceió e psicanalista didata da IPA (Associação Internacional de Psicanálise). A palestra de Rosinete Mendonça, inclusive, foi saudada por mostrar a visão de mulheres acompanhadas pela psicanalista em relação ao diagnóstico e à doença. “Os depoimentos foram de extrema sensibilidade”, comentou a técnica de enfermagem Cláudia Simões.

Cuidados paliativos
Quando iniciar o cuidado paliativo de pacientes com câncer? Quais os objetivos do tratamento e quais os domínios da vida do paciente afetados pelo cuidado paliativo? Como envolver e cuidar da família neste processo? Há aspectos legais a serem considerados?
As respostas a essas perguntas foram discutidas em encontro presidido pela enfermeira Rejane Paixão e tendo o oncologista clínico Davi Buarque como moderador. O colóquio reuniu profissionais como a oncologista Ana Carolina Zau, a psicóloga Fabiana Pouza, a enfermeira Meireanne Lino, a assistente social Somaya Rodrigues, a nutricionista Yoná Rodrigues, a farmacêutica Rafaela Karlla e a terapeuta ocupacional Analice Brandão.

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