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Gordura abdominal esconde riscos

Aquele pneuzinho que aparece no abdômen de homens e mulheres esconde um inimigo silencioso. Estudos mostram uma associação entre as dietas com excesso de carboidratos e gordura, a obesidade e o sedentarismo com algumas doenças crônicas perigosas como o diabetes melitus tipo 2, a hipertensão arterial e a dislipidemia (acúmulo de gordura no sangue).
Esta associação contribui também para o aparecimento da doença aterosclerótica, ou seja, a inflamação das paredes dos vasos sanguíneos pelo acúmulo de placas de gordura. A soma de todas essas patologias pode levar o indivíduo a ter um infarto do miocárdio ou mesmo um AVC (derrame cerebral), que pode levar a óbito ou deixar sequelas.
“O excesso de peso, especialmente intra-abdominal, tem um papel importante na chamada síndrome metabólica, caracterizada por obesidade central, intolerância à glicose (tendência à diabetes), hipertensão, aumento de triglicerídeos e HDL (o colesterol bom) baixo”, explicou a endocrinologista Thaís Mendonça. “A alimentação inadequada e a pouca atividade física contribui para o aparecimento da obesidade abdominal”, acrescenta a médica.
Para checar se o pneuzinho na região abdominal já oferece algum risco, basta pegar uma fita métrica e medir a circunferência da sua barriga em posição normal. Confira no infográfico o seu biótipo e encontre os critérios diagnósticos para a síndrome metabólica com base na medida de sua cintura. Se a sua medida estiver acima ou igual ao valor da tabela então a dica é procurar o seu médico para um check-up.

Saída
A mudança no estilo de vida é a medida mais eficaz para a perda e manutenção do peso. Adotar um estilo de vida saudável, caracterizado por uma mudança importante nos hábitos alimentares, associada à prática regular de atividade física, leva à melhora dos componentes da síndrome metabólica. As recomendações de Thaís Mendonça incluem uma baixa ingestão de gorduras saturadas, gorduras trans e colesterol, baixa ingesta de sal e de alimentos com baixo índice glicêmico.
Dieta
Em um estudo comparou-se a dieta de baixo teor de carboidratos e a de baixo teor de gordura. A de baixo teor de carboidrato no início promoveu maior perda de peso, maior melhora nos níveis de HDL, colesterol, LDL e triglicerídeos. Isto se deve a redução do apetite que esta dieta promove. Além disso, dietas com baixo teor de carboidratos são anti- hiperglicêmicas.
“Neste sentindo é importante também a individualização do paciente, ou seja, cada um deve ter sua dieta visando suprir suas necessidades”, disse a endocrinologista. “É importante a qualidade nas gorduras, principalmente as mono e poli-insaturadas. A prática de atividade física é fundamental. Ela melhora a resistência insulínica e com isso a glicemia, a pressão arterial e os níveis de HDL colesterol”, finalizou a médica, lembrando que um estudo realizado em pacientes com diabetes tipo 2 mostrou que o consumo de fibras foi um fator de proteção cardiovascular.

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