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Médicos e enfermeiros simulam atendimento emergencial em paciente com parada cardio-respiratória

Aproximadamente 200 mil vidas são perdidas todos os anos no Brasil em decorrência da parada cardio-respiratória. É como se 236 aviões Airbus 380 caíssem todos os anos no país. O A380 é o maior avião comercial do planeta. Essas mortes equivalem também a toda população de Arapiraca, segundo maior município alagoano.
Cerca de metade dessas mortes ocorre no ambiente hospitalar e a outra metade em residências ou em ambientes públicos como shoppings, aeroportos, estádios, entre outros. Considerando que a cada minuto de atraso nesse atendimento perde-se em torno de 10% das chances de sucesso, o sucesso da reanimação depende da agilidade e da qualidade do atendimento.
Dai a importância da capacitação de profissionais que possam rápida e apropriadamente identificar a melhor estratégia para abordar não apenas a PCR ocorrida no ambiente hospitalar ou fora dele, mas também as situações de emergência cardiovascular que podem culminar com esse evento, aumentando assim a chance de sobrevivência das pessoas.
"A capacitação dos profissionais que atendem às situações de emergência em qualquer unidade de atendimento de um grande hospital, como a Santa Casa, é uma garantia de maior sobrevida, com menos ou sem sequelas", comentou o diretor médico da Santa Casa de Maceió, Artur Gomes Neto.
A qualidade do TECA já foi reconhecida inclusive pelos profissionais do Joint Comission Internacional. A entidade norte-americana atestou que o curso desenvolvido pela SBC "possui a qualificação necessária para receber a Acreditação".