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Apesar da próstata ter sido descrita em 1538, o câncer de próstata veio a ser diagnosticado clinicamente muito tempo depois, por volta do século XIX. Nos primeiros casos, a cirurgia foi a primeira alternativa de tratamento desses pacientes, evoluindo para a terapia por radiação durante o século XX.
“Hoje, tanto a cirurgia quanto a radioterapia são opções eficientes no tratamento do câncer de próstata”, comentou o radioterapeuta Marcel Davi, que atua na Santa Casa de Maceió. A escolha de um ou outro, segundo ele, dependerá de fatores pessoais inerentes a cada paciente como idade, capacidade de urinar, estadiamento da doença etc.
“A interação entre urologistas e radioterapeutas e destes com o paciente é essencial na escolha do procedimento mais adequado para o tratamento do câncer de próstata”, disse Marcel Davi, referindo-se à equipe de profissionais da Santa Casa de Maceió. “Manter o paciente bem informado e ajudá-lo na escolha do tratamento é um diferencial importante”, acrescentou.
A próstata é uma pequena glândula do tamanho de uma noz, localizada entre a bexiga e a pélvis do homem. Sua função no organismo é produzir parte do líquido que forma o esperma, ajudando a alimentar e proteger os espermatozóides.
Atualmente se recomenda que os homens iniciem a realização dos exames de prevenção do câncer de próstata a partir dos 50. Em pacientes com casos da doença na família, os exames de prevenção podem ser iniciados aos 40 anos.
O padrão ouro para o diagnóstico é o exame de toque retal, sendo o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico) um método auxiliar neste sentido. Vale destacar que o PSA não identifica 20% dos tumores.