Santa Casa de Maceió é referência em descarte de lixo hospitalar em Alagoas
Os últimos meses foram pródigos em manchetes denunciando o descarte irregular de lixo hospitalar em Alagoas. Neste cenário, o Plano de Gerenciamento de Resíduos do Serviço de Saúde (PGRSS) da Santa Casa de Maceió vem sendo destacado como referência por órgãos ambientais de fiscalização.
“O processo de segregação e destinação de resíduos da Santa Casa de Maceió é referência e um exemplo a ser seguido”, comentou José Soares Barbosa, coordenador de Fiscalização da Sempma.
À frente das operações realizadas na capital alagoana, Soares revela o maior pecado dos hospitais em se tratando de descarte de resíduos: “a mistura de lixo contaminado com o comum e seu descarte irregular”.
A enfermeira Rejane Paixão, gerente de Unidades de Internação da Santa Casa de Maceió, diz que o PGRSS foi estruturado em 2012 para garantir um fluxo ecologicamente correto para seus resíduos.
“E não apenas isso. A nossa preocupação com a questão ambiental inclui até mesmo o uso de material de higienização com o selo “green” (verde), que são biodegradáveis e ajudam a preservar o meio ambiente”, comentou Rejane Paixão.
Produzindo 77 toneladas mensais de resíduos, dos quais 60 toneladas de lixo comum e 17 toneladas de lixo hospitalar (contaminante e infectante), a Santa Casa de Maceió vem investindo na capacitação de suas equipes e dos novos colaboradores para a correta segregação interna dos resíduos.
Neste sentido, a Santa Casa de Maceió conta com a assessoria do consultor ambiental Fernando Pinto, cujo trabalho vem norteando a política ambiental da instituição.
Apesar do alto custo, a Santa Casa de Maceió optou por contratar empresas especializadas em destinação de resíduos para garantir a observância das normas vigentes. Neste trabalho atuam a Serquip (coleta, transporte e incineração de lixo hospitalar infectante e contaminado), a Solupel (coleta de lixo comum) e a Qualitec (específica para o tratamento de resíduos perigosos).
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