Você sabe o que os raios UVA e UVB fazem em sua pele?
Já se foi o tempo em que as mulheres usavam e abusavam dos óleos bronzeadores para pegar “aquela cor”. De igual forma, ficou para trás a relação amigável entre o sol e os profissionais que trabalham ao ar livre, entre eles agricultores, carteiros, motoboys e ambulantes.
Há 30 ou 40 anos, siglas como UVA e UVB eram usadas apenas no mundo acadêmico e por especialistas. Porém, com o aumento dos níveis de radiação solar e, por tabela, dos casos de câncer de pele, as duas nomenclaturas passaram a fazer parte do cotidiano das pessoas, geraram produtos cosméticos, roupas e óculos com filtro solar e levaram governos de todo o mundo a alterar a legislação trabalhista.
Os raios ultravioletas (UVA e UVB) são nocivos e produzem efeitos diferentes nos seres humanos. Enquanto o tipo UVA leva ao envelhecimento da pele e, em alguns casos, ao câncer de pele, o do tipo UVB pode provocar queimaduras e câncer de pele.
O problema é que enquanto as queimaduras surgem após um dia inteiro de exposição excessiva ao sol e são visíveis, os efeitos da radiação UVA são mais discretos, indolores e cumulativos, ou seja, a epiderme sofre lesões imperceptíveis ao longo dos anos levando ao surgimento de manchas e outros sintomas após 20 ou 30 anos.
“Além disso, estudos comprovam que a pele branca é mais suscetível aos raios nocivos do sol do que a pele negra”, explicou a dermatologista da Santa Casa de Maceió, Sâmya Diégues Cedrim.
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