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“Médico hospitalista reforça a segurança e a qualidade na assistência e ainda reduz custos”; conheça este novo profissional

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Médico intensivista André Wajner, diretor científico da Sociedade Brasileira de Medicina Hospitalar, e o cardiologista Cláudio Nunes, diretor assistencial do Pró-Saúde

Médico intensivista André Wajner, diretor científico da Sociedade Brasileira de Medicina Hospitalar, e o cardiologista Cláudio Nunes, diretor assistencial do Pró-Saúde

A Santa Casa de Maceió promoveu na última sexta (3) o 1º Ciclo de Palestras sobre Medicina Hospitalar reunindo dois dos maiores experts nessa área no Brasil: o médico intensivista André Wajner, diretor científico da Sociedade Brasileira de Medicina Hospitalar, e o cardiologista Cláudio Nunes, diretor assistencial do Pró-Saúde.

O encontro ocorreu no Auditório Sizenando Nabuco, no Centro de Estudos da Santa Casa de Maceió, e contou com a presença do provedor Humberto Gomes de Melo, do corpo executivo e das principais lideranças da instituição.

A gerente da Divisão de Ensino e Pesquisa Maria Alayde Rivera frisou a importância do encontro como sendo um primeiro passo para que a Medicina Hospitalar seja discutida entre os médicos, gestores e profissionais da instituição.

Conforme esclareceu o médico André Wajner, a Medicina Hospitalar ainda não é reconhecida pela Associação Médica Brasileira (AMB), mas a disseminação de seus conceitos nos meios acadêmicos, no cotidianos dos médicos e no ambiente hospitalar poderá, em curto espaço de tempo, por formalizar esta área enquanto especialidade médica.

Mas, quem é o médico hospitalista? O médico hospitalista é um clínico, que fez sua residência em clínica médica na maioria das vezes e atende pacientes hospitalizados em enfermarias. “Todo paciente que não é exclusivamente cirúrgico, que tem uma doença clínica, que é internando da emergência ou UTI e é transferido para a enfermaria é o paciente que o médico hospitalista atende”, explicou André Wajner.

A medicina hospitalar surgiu em 1996, nos Estados Unidos. Hoje, há mais de 45 mil profissionais hospitalistas nos EUA, e chega a estar entre as duas maiores especialidades no país. E ela veio para o Brasil em 2007, quando foi fundada a Sociedade Brasileira de Medicina Hospitalar.

“O médico especialista atua no comanejo clínico-cirúrgico. São pacientes que internam para as equipes cirúrgicas (ortopedia, neurocirurgia, cirurgia geral, oncológica…) e que tem várias outras comorbidades clínicas, como diabetes, insuficiência renal, pneumonia. Então, esses pacientes acabam necessitando de um manejo clínico, que é realizado pelo médico hospitalista”, detalhou o cardiologista Cláudio Nunes.

Nos EUA, esse profissional é um dos maiores expoentes da qualidade e da segurança assistencial, uma vez que o hospitalista permanece no hospital, não é aquele médico de passagem que faz a visita de forma rápida uma vez ao dia. Ele acaba conhecendo os problemas do hospital, acompanhando os eventos adversos, os quase erros. Por conta disso, ele precisa ter formação em segurança do paciente, em liderança, em gestão de equipe”, acrescentou André Wajner.

Mas, o que um profissional precisa ter para ser um hospitalista? André Wajner explica: “O médico precisa desenvolver uma adequada relação médico-paciente. Tem que ser comunicativo, ter capacidade de liderança e atuar em equipe e ter competência para conversar com a família, com a equipe e com os gestores da mesma forma. E tem que ser uma pessoa que esteja muito atualizada tecnicamente, porque ela acaba atendendo pacientes com diferentes problemas clínicos, seja uma pneumonia, um enfisema, uma insuficiência cardíaca”.

Várias evidências demonstram que a atuação do médico hospitalista resulta na diminuição do tempo de internação, na melhora da qualidade do atendimento, na redução das complicações pós-operatórias.

Segundo Wajner, a experiência de hospitais do Sul e Sudeste do País que investiram no médico especialista comprova uma redução de 13% a 15% no tempo de internação e de 16% a 20% nos custos de internação, o que justifica remunerar este profissional, uma vez que os planos de saúde pagam apenas o profissional que realiza o procedimento cirúrgico.

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