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Você sabia que em todo o mundo ocorrem, por ano, mais de 3 milhões de acidentes percutâneos com agulhas contaminadas por material biológico? A estimativa é da Organização Mundial da Saúde (OMS). Já uma pesquisa realizada nos Estados Unidos revela os principais dispositivos são responsáveis por 80% desses acidentes, sendo as seringas descartáveis e agulhas hipodérmicas as líderes neste ranking indesejável.

Para atualizar os profissionais da Santa Casa de Maceió nesta área, a Gerência de Gestão de Pessoas convidou a médica infectologista Cristiane Rapparini Soares para vir a Maceió ministrar o curso Plano de Prevenção de Acidentes com Materiais Perfurocortantes (PPRA MAPE). O curso foi realizado no auditório do Senac dentro da programação da XXV Semana Interna de Prevenção de Acidentes da instituição.

A infectologista Cristiane Rapparini é doutora em Infectologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenadora do Projeto Risco Biológico.org, sendo uma das especialistas mais respeitadas no País nesta área.

O curso abordou os riscos biológicos, bem como a classificação e os protocolos para prevenir os acidentes com materiais perfurocortantes nos estabelecimentos de saúde.

“É preciso mapear as áreas de risco e planejar barreiras físicas no ambiente, equipamentos ou materiais que isolem ou removam as fontes e os riscos de patógenos de transmissão sanguínea do ambiente de trabalho”, comentou Rapparini. Segundo ela, os hospitais devem investir em coletores de descarte de perfurocortantes, perfurocortantes com dispositivos de segurança, sistemas sem agulhas entre outros.

“Trouxemos para Maceió uma das maiores autoridades do País em prevenção de acidentes com risco biológico. O conhecimento aqui compartilhado permitirá que nossos colaboradores possam aplicar na Santa Casa de Maceió o que há de mais atual neste campo”, disse o gerente de Gestão de Pessoas, Sílvio Melo.