“Pessoas que respiram pela boca” é tema de evento promovido pela Otoclinic e Santa Casa
A mestre e doutora em Otorrinolaringologia pela Universidade de São Paulo (USP/Ribeirão Preto) Wilma Terezinha Anselmo de Lima esteve em Maceió essa semana para compartilhar seus conhecimentos sobre o tema Respirador Oral e a Importância do Tratamento Precoce.
Articulado pelos otorrinolaringologistas Marcos Melo e Katiane Wanderley, numa parceria entre Otoclinic e Santa Casa de Maceió, o evento reuniu médicos da especialidade, médicos residentes, odontólogo e acadêmicos de medicina no Centro de Estudos Professor Lourival de Melo Mota, no complexo hospitalar.
Pessoas que respiram pela boca
Se você tem o hábito de respirar pela boca, vale a seguinte dica: procure um otorrinolaringologista para ser avaliado, pois diversas causas como infecções, alergias, má formação e até tumores podem ser fatores determinantes.
Conforme lembra a doutora Wilma Terezinha, os seres humanos nascem para respirar pelo nariz. O órgão tem a função de aquecer, umidificar e filtrar o ar inspirado, além de participar da olfação e fonação.
Quando se respira pela boca de modo crônico, a pessoa passa a adotar posicionamentos adaptativos para possibilitar a respiração bucal, que inclui posicionamento inadequado da língua, lábio inferior frouxo, cabeça projetada para a frente, etc.
Tais adaptações, com o tempo, acabam determinando alterações na face, que fica mais alongada e estreita, assim como na arcada dentária, levando a má oclusão e modificando funções como mastigação, deglutição e fala.
Além disso, se a pessoa não usa o nariz, o ar ambiente não é aquecido, umidificado e filtrado, o que propicia condições para maior número de gripes, sinusites, faringites, rinites e asma.
Como estas alterações são de instalação progressiva, elas nem sempre são percebidas pelos familiares. O ideal é diagnosticar o respirador bucal o mais precocemente possível.
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