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Embarcação do Projeto Dragon Boat é batizada na Lagoa Mundaú

Com o formato da cabeça e da cauda do dragão, a canoa do Projeto Dragon Boat da Rede Feminina de Combate ao Câncer foi batizada nas águas da Lagoa Mundaú, no sábado (18), após uma cerimônia inspirada na cultura chinesa. A embarcação é utilizada pelo grupo de remadoras Eu Mama Rosa, formado por mulheres mastectomizadas, todas atendidas pela Santa Casa de Maceió.

Batismo da embarcção aconteceu nas águas da Lagoa Mundaú

Atualmente, a equipe Eu Mama Rosa é formada por 24 componentes. Mas a embarcação comporta 22 atletas, dividas entre remadoras, timoneira e ritmista, que remam de forma sincronizada. Mas vai ampliar o acesso.

“A ideia é termos várias outras equipes, tanto que estamos formando uma nova embarcação para que seja a substituta. Hoje, todas as participantes venceram o câncer de mama, mas, a partir de agora, foi aprovada a formação de novas turmas com pessoas que não tiveram câncer de mama. O protagonismo é para quem teve a doença, mas a oportunidade da canoagem para todos também já virou uma realidade”, disse Majô Costa, coordenadora de comunicação e voluntária da Rede Feminina de Combate ao Câncer.

Equipe de remadoras do grupo alagoano Eu Mama Rosa

Taciana Amorim destacou que a Rede Fermina e a Santa Casa estão sempre de mãos dadas no trabalho de acolhimento e empoderamento das mulheres que têm ou tiveram câncer. “O batismo da embarcação foi o momento do coroamento dessa parceria. O Dragon Boat vai acolher as mulheres mastectomizadas, vencedoras do câncer de mama, criando um eco para toda a sociedade. Sem dúvidas, é um momento ímpar, pois dá oportunidade de as mulheres transformarem as suas dores, os seus medos, na coragem de vencer”, disse a gestora de Humanização do hospital.

Embarcação comporta 22 atletas, dividas entre remadoras, timoneira e ritmista, que remam de forma sincronizada

A modalidade é uma das aliadas no tratamento do câncer de mama. “Ela age como um complemento da drenagem de um líquido chamado linfedema, que incha o lado do membro acometido, já que elas passaram pela retirada total ou de um quadrante da mama. Também ajuda na amplitude dos movimento. Já no campo psicológico, é trabalhada a socialização, já que elas ficam juntas, compartilhando momentos que viveram e venceram. As novatas serão acolhidas, abraçadas e inseridas com um treino teórico antes de irem para a água”, pontuou a professora de canoagem, Márcia Ribeiro.

Élia Pontes, presidente da Rede Feminina em Alagoas durante cerimônia de batismo inspirada na cultura chinesa

“Estou no projeto desde o começo, em 2019, e é uma maravilha. Primeiro porque não ficamos com o braço inchado, não temos linfodema, por conta do movimento que fazemos durante a remada. Aqui é só gratidão. Pretendo ficar até o final”, disse a remadora Ivanilda de Freitas Izídio.

Deputada Fátima Canuto, a treinadora Mária Ribeiro, e a gestora de Humanização da Santa Casa de Maceió, Taciana Amorim

Para a deputada estadual Fátima Canuto, a manhã do sábado foi chuvosa, mas com chuva de bênçãos. “A entrega dessa embarcação é um momento muita importante para a vida das mulheres de Alagoas. O Dragon Boat é fruto de uma emenda impositiva do nosso mandato, com isso fortalecemos a Rede Feminina de Combate ao Câncer, que já tem como parceira a Santa casa de Maceió. Juntos, com certeza, conseguimos ajudar mais e sermos mais fortes”, disse.

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