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A Anvisa divulgou as principais propostas discutidas na Consulta Pública nº 74. Segundo a gerente de Risco e Infecção Hospitalar, Tereza Tenório, as medidas visam a contenção dos casos de infecção por micobactéria e já estão sendo adotadas pela Santa Casa de Maceió.
As propostas foram apresentadas por cerca de 40 profissionais de saúde, infectologistas e microbiologistas reunidos em Brasília. Dentre as principais medidas destacam-se:
• Tornar obrigatória a esterilização (processo que promove completa eliminação ou destruição de todas as formas de microorganismos presentes) dos equipamentos, instrumentais e produtos para saúde utilizados em cirurgias plásticas (por videoscopia e convencionais) e procedimentos invasivos realizados por escopia;
• Suspender o método de esterilização química líquida para equipamentos, instrumentais e produtos para saúde utilizados nestes procedimentos. Os serviços de saúde passariam a ter de realizar esterilização por meio de autoclaves (foto) (máquinas que esterilizam através do calor úmido, sob pressão).
• Os pacientes submetidos a cirurgias plásticas (por videoscopia e convencionais) e procedimentos invasivos realizados por escopia deverão ser monitorados pelo serviço de saúde por no mínimo 90 dias, para busca ativa de infecções por micobactérias.
• Os casos suspeitos ou confirmados de infecção por micobactérias deverão ser informados à autoridade sanitária local e eletronicamente, à Anvisa, pelo formulário disponível na página.
• O serviço de saúde deverá manter registro escrito dos produtos e insumos utilizados nos procedimentos, indicando minimamente o nome comercial do produto e do fabricante.