Oncologia na Estrada reúne profissionais de saúde em Cajueiro
O que você faria se tivesse o diagnóstico de câncer? Procuraria tratamento, certo? E se fosse tarde demais ou sequer tivesse a chance de saber que está com a doença? É isso o que pode estar ocorrendo em Alagoas. Muitas pessoas têm sido privadas da principal chance que têm para curar-se do câncer: o diagnóstico e o tratamento precoce da doença.
Uma análise dessa problemática foi apresentada na última edição do projeto Oncologia na Estrada, que reuniu em Cajueiro 120 profissionais do Programa Saúde da Família do município e das cidades de Viçosa, Chã Preta, Capela e Pindoba.
Os oncologistas clínicos Andréa Albuquerque, Divaldo Alencar e Eliana Rocha lideraram a equipe de profissionais da Santa Casa de Maceió, que esteve em Cajueiro.
Conforme apresentou Divaldo Alencar, a subnotificação de óbitos de pacientes por câncer é um grande problema para os esforços no combate à doença no Estado.
“Como explicar que Alagoas – possuindo 1 milhão de habitantes a mais que Sergipe – tem tem estimativa de apresentar menos pacientes com câncer de próstata, cólon e reto do que o nosso estado vizinho”, questiona. “Muitas vezes o paciente morre devido às consequências de um tumor e não se registra o óbito, já que o câncer não foi diagnosticado”, lamenta Divaldo Alencar.
Em Cajueiro, além do apoio do município, o Oncologia na Estrada encontrou profissionais empenhados na prevenção ao câncer, como um grupo de teatro formado por agentes de saúde.
No evento, Eliana Rocha esclareceu que o tratamento no Centro de Oncologia da Santa Casa de Maceió pode ser iniciado três dias após a apresentação do diagnóstico da biópsia. “O mais difícil mesmo é fazer alguns tipos de biópsias, daí a importância dos municípios”, alertou.
Fonte: Assessoria de Comunicação – Santa Casa de Maceió
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