Mais de 29 milhões têm pedra nos rins e não sabem
Cerca de 10% a 15% da população mundial sofre de cálculo urinário, percentual este que, aplicado ao Brasil, resulta em 29 milhões de brasileiros portadores da doença.
Com tal número de pacientes poderia se observar uma verdadeira invasão a consultórios, clínicas e hospitais em todo o País. O urologista Mário Ronalsa explica, entretanto, que a formação dos cristais é lenta e assintomática e que, na maioria das vezes, é descoberta casualmente por meio de exames de rotina como raio-x, ultra-sonografia ou tomografia computadorizada.
“Geralmente o paciente só percebe a doença quando começam as cólicas. Mulheres que já tiveram filhos relatam, inclusive, que a cólica renal supera e muito a dor do parto normal”, disse o especialista da Santa Casa de Maceió.
As conhecidas pedras nos rins costumam causar dor lombar com irradiação para os testículos e grandes lábios vaginais na mulher, náuseas, vômitos e, ocasionalmente, sangramento na urina (hematúria).
O problema surge a partir da cristalização de sais presentes na urina. O processo tem dentre suas causas fatores genéticos e ambientais, particularmente relacionados aos hábitos dos pacientes, como a pouca ingesta de líquidos e excesso no consumo de alimentos como sal, proteínas (carnes) e crustáceos.
“Pessoas que bebem pouca água durante o dia têm maior predisposição ao desenvolvimento do cálculo urinário. Isso porque a baixa quantidade do líquido no organismo favorece a cristalização dos sais na urina” explica Ronalsa.
Por isso, beber água é a principal medida preventiva para quem quer passar longe das pedrinhas nos rins.
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