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Prevenção: confira se você é um candidato ao diabetes

Endocrinologista Maíra Viegas apresenta a receita para prevenir o diabetes

Endocrinologista Maíra Viegas apresenta a receita para prevenir o diabetes

O diabetes é uma doença crônica e progressiva, cuja prevalência no mundo a tornou um dos mais preocupantes problemas de saúde pública da atualidade. O aumento no número portadores da doença ocorre devido ao envelhecimento da população, à maior urbanização, à crescente prevalência da obesidade e do sedentarismo e à maior sobrevida dos diabéticos.
O diabetes mellitus caracteriza-se pela elevação crônica da glicemia resultante da diminuição da sensibilidade à ação da insulina, da deficiência da secreção de insulina ou de ambos. Os tipos mais comuns de diabetes são o tipo 1 e o tipo 2. O tipo 1 acomete com mais freqüência crianças e adolescentes e caracteriza-se pela falência na produção de insulina pelo pâncreas. O diabetes tipo 2 ocorre, principalmente, pela resistência à ação da insulina em pessoas com maior carga genética, sendo mais frequente nos adultos.
Entre os sintomas clássicos, a endocrinologista da Santa Casa de Maceió, Maíra de Albuquerque Viégas, lista a perda de peso, a fome e sede excessivas e o aumento na freqüência da urina. "Os sintomas podem apresentar-se isolados ou em conjunto. A questão é que não podemos aguardar que se tornam visíveis, pois a doença já estará instalada, não havendo outra opção se não o tratamento e o controle", diz a especialista.
O diabetes é uma doença que evolui silenciosamente até o surgimento dos sintomas clássicos. Conforme a endocrinologista Maíra Viégas é preciso identificar a doença precocemente (sem os sintomas clássicos) para iniciar o tratamento o mais breve possível. Os portadores de pré-diabetes (intolerância à glicose e/ou glicemia de jejum alterada) possuem elevado risco de desenvolveram a doença.
A preocupação da endocrinologista Maíra Viégas justifica-se. Estudo publicado pela Organização Mundial de Saúde em 2003 revelou que os portadores de diabetes no Brasil em 2000 foram estimados em 4,6 milhões, podendo chegar a 11,3 milhões até 2030.
O diabetes encontra-se associado a doenças como hipertensão arterial, alterações nos níveis sanguíneos de colesterol e triglicerídeos e na parede dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e doença arterial periférica. Assim, o tratamento do paciente diabético engloba não só o controle dos níveis glicêmicos, mas também das demais doenças associadas. Os órgãos afetados por estas complicações são os olhos, rins, coração, nervos e vasos sanguíneos.
Por ser uma doença crônica e progressiva, o diabetes precisa ser evitado a todo custo, principalmente por quem apresenta fatores de risco. Vejamos: o primeiro deles é o sedentarismo. Com a urbanização da sociedade e a rotina estressante dos grandes centros urbanos, são poucos os que conseguem fazer atividade física regularmente.
Em seguida, na lista de fatores de risco, vem o sobrepeso e a obesidade, provocados por uma alimentação rica em açúcares, carboidratos e gorduras – leiam-se massas, doces e frituras. Aliada ao sedentarismo, a ingestão de tais alimentos acaba levando o indivíduo a engordar.
A lista prossegue: ser pré-diabético, possuir parentes em primeiro grau portadores da doença, ser portador de hipertensão e apresentar níveis baixos do colesterol bom. Por fim, integram a lista: as mulheres que tiveram diagnóstico de diabetes gestacional e mulheres portadoras de síndrome dos ovários policísticos.
A boa nova é que é possível prevenir o diabetes. A receita é simples: mudanças no estilo de vida, perda de peso para os portadores de sobrepeso e obesidade e 150 minutos por semana de atividade física aeróbica moderada. Além da atividade física regular, quem está na mira do diabetes deve equilibrar a alimentação, aumentando a ingestão de produtos integrais, de fibras, frutas e verduras, e eliminar do cardápio o açúcar e os alimentos gordurosos. Estudos indicam que atividades de fortalecimento muscular, como musculação e pilates, também ajudam a reduzir os níveis de glicose, colesterol e triglicerídeos, além de melhorar a qualidade de vida.

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